Abdelmassih né? Sei...
Mulher diz ter sido ignorada ao acusar Abdelmassih há 15 anosDocumentos guardados por mulheres mostram que as denúncias contra o médico Roger Abdelmassih são conhecidas por instituições como Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Ministério Público Estadual e Polícia Civil há pelo menos 15 anos, de acordo com reportagem dos jornalistas André Caramante e Rogério Pagnan, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).Segundo o texto, a ex-estilista Vanuzia Leite Lopes, 49, procurou as três entidades para acusar o médico, no fim de 1993. Para ela, caso sua denúncia tivesse sido investigada com rigor, o médico não teria feito novas vítimas.
A paciente conta que, em 1993, procurou o médico para tentar engravidar. Pagou cerca de R$ 150 mil (o dinheiro estava reservado para a compra de um apartamento na praia). Hoje, diz enfrentar graves consequências físicas e psicológicas pelo abuso que diz ter sofrido.Abdelmassih é um dos mais famosos especialistas em reprodução assistida do país e está preso desde o último dia 17, quando o juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público e decretou a prisão preventiva.
O médico foi denunciado (acusado formalmente) pela Promotoria no dia 13 de agosto sob acusação de 56 estupros. A denúncia foi feita com base em legislação que passou a vigorar no último dia 7, segundo a qual o antigo "ato libidinoso" passa a ser considerado como "estupro". Pela legislação anterior, seriam 53 atentados violentos ao pudor (atos libidinosos) e três estupros (quando há conjunção carnal).
Na última segunda-feira (24), o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liberdade ao médico. Antes, o mesmo pedido tinha sido negado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e pela Justiça paulista.
Outro ladoO Cremesp informou ontem, por meio de seu primeiro-secretário, João Ladislau Rosa, que a entidade não pode revelar os resultados das apurações abertas contra o médico Roger Abdelmassih nos anos 1990 porque o material é protegido por sigilo.
Rosa também classificou como "inverdade" a afirmação da ex-estilista e atual estudante de direito Vanuzia Leite Lopes, que considerou "uma demonstração de corporativismo" o arquivamento da denúncia que ela apresentou na época.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as acusações feitas por Vanuzia à Polícia Civil, em 1993, foram investigadas em um inquérito policial aberto no 5º Distrito Policial, no bairro da Aclimação (zona sul).
Já o Ministério Público informou em nota que "as investigações feitas na época não apontaram elementos para oferecimento de denúncia contra o médico Roger Abdelmassih pelo eventual delito investigado, erro médico, razão pela qual o Ministério Público requereu, naquela oportunidade, o arquivamento do inquérito policial, o que foi acatado pela Justiça".
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Documentário H.O.T. - Human Organ Traffic
Depoimentos na CPI do tráfico de órgãos comprovam: Ministério Público Federal protege traficante de órgãos.
Reportagem da Band TV sobre CPI do tráfico de órgãos: Médicos renomados vendem órgãos a 50 mil dólares.
Exumação de Paulinho: Delegado Federal que apurou o caso sorri.
Assessora de imprensa do Ministério da Saúde (José Serra), se nega a desmentir falsas informações distribuídas pelos transplantistas.
Reportagem do Fantástico revela crimes nos transplantes. Rede Globo aceita silenciar para que médicos renomados não fossem punidos.
Agricultor denuncia: O médico que matou Paulinho exigia doações para fazer transplantes, e fazia internações falsas fraudando o SUS.
... e confirma durante a CPI. Mas nada mudou depois da CPI porque o Procurador Geral da República se nega a dar andamento nas investigações.
O homicídio não foi o bastante. O hospital praticou estelionato e extorsão cobrando materiais e procedimentos que nunca foram utilizados.
CASO TAUBATÉ
Promotor revela: Transplantistas usavam médium para convencer família a doarem os órgãos de pacientes vivos.
Enfermeira que participava de transplantes conta como médicos matavam seus pacientes para a retirada de rins.
EM OUTROS PAÍSES
A couple claims a hospital killed their 18-year-old son to harvest his internal organs. Maggie Rodriguez reports.
W
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- Gerente de Sistemas, há 10 anos luta contra a Máfia do Tráfico de Órgãos de Minas Gerais. Agora sob proteção internacional do Governo Italiano através de asilo humanitário concedido em 17 de Setembro de 2008
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1 commenti:
Não, não vamos abafar, mas o problema é denunciar a quem. Não é mesmo meu amigo?
Uma hierarquia infernal, silenciosa e cúmplice.
Demora muito para se chegar a falar com os chefes e quando se consegue o desalento é total pois nos perguntamos : E agora a quem apelar?
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