Jornalistas: Querem ganhar uns trocos com transplantes?
O PRÊMIO ABTO DE JORNALISMO é um concurso jornalístico criado pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS (ABTO), com apoio institucional da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA (ABI), para premiar trabalhos veiculados na imprensa nacional relativos à Doação e Transplante de Órgãos, Células e Tecidos no Brasil.Poderão ser inscritas no PRÊMIO ABTO DE JORNALISMO matérias divulgadas nos veículos de comunicação de jornalismo impresso, radiojornalismo, telejornalismo, e webjornalismo, editadas no Brasil e assinadas por jornalistas e estudantes de jornalismo, brasileiros ou estrangeiros residentes no país, que forem veiculadas no período de 1º de fevereiro a 31 de dezembro de 2009. As matérias/reportagens deverão ser necessariamente editadas em português.
Para efetuar a inscrição, é obrigatória a apresentação do Registro Profissional de Jornalista (DRT). O mesmo vale para os estudantes, que devem comprovar sua condição através de documento oficial expedido pela instituição acadêmica onde realizam seu curso superior.
PRÊMIO ABTO DE JORNALISMO IMPRESSOR$ 12.000 (doze mil reais), de onde será feita a dedução de Imposto de Renda.PRÊMIO ABTO DE RADIOJORNALISMOR$ 4.000 (quatro mil reais), de onde será feita a dedução de Imposto de Renda.PRÊMIO ABTO DE TELEJORNALISMOR$ 12.000 (doze mil reais) de onde será feita a dedução de Imposto de Renda.PRÊMIO ABTO DE WEBJORNALISMOR$ 4.000 (quatro mil reais), de onde será feita a dedução de Imposto de Renda.PRÊMIO ABTO DE JORNALISMO ESTUDANTILR$2.000 (dois mil reais), já deduzido o Imposto de Renda.Os vencedores receberão igualmente um troféu e um certificado, e os finalistas, um certificado.Assina o concurso Dr. Valter Duro Garcia – Presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - RG: 5004632963 - RS / CPF: 091.081.570-49.São Paulo, 29 de janeiro de 2009
Abdelmassih né? Sei...
Mulher diz ter sido ignorada ao acusar Abdelmassih há 15 anosDocumentos guardados por mulheres mostram que as denúncias contra o médico Roger Abdelmassih são conhecidas por instituições como Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Ministério Público Estadual e Polícia Civil há pelo menos 15 anos, de acordo com reportagem dos jornalistas André Caramante e Rogério Pagnan, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).Segundo o texto, a ex-estilista Vanuzia Leite Lopes, 49, procurou as três entidades para acusar o médico, no fim de 1993. Para ela, caso sua denúncia tivesse sido investigada com rigor, o médico não teria feito novas vítimas.
A paciente conta que, em 1993, procurou o médico para tentar engravidar. Pagou cerca de R$ 150 mil (o dinheiro estava reservado para a compra de um apartamento na praia). Hoje, diz enfrentar graves consequências físicas e psicológicas pelo abuso que diz ter sofrido.Abdelmassih é um dos mais famosos especialistas em reprodução assistida do país e está preso desde o último dia 17, quando o juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público e decretou a prisão preventiva.
O médico foi denunciado (acusado formalmente) pela Promotoria no dia 13 de agosto sob acusação de 56 estupros. A denúncia foi feita com base em legislação que passou a vigorar no último dia 7, segundo a qual o antigo "ato libidinoso" passa a ser considerado como "estupro". Pela legislação anterior, seriam 53 atentados violentos ao pudor (atos libidinosos) e três estupros (quando há conjunção carnal).
Na última segunda-feira (24), o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liberdade ao médico. Antes, o mesmo pedido tinha sido negado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e pela Justiça paulista.
Outro ladoO Cremesp informou ontem, por meio de seu primeiro-secretário, João Ladislau Rosa, que a entidade não pode revelar os resultados das apurações abertas contra o médico Roger Abdelmassih nos anos 1990 porque o material é protegido por sigilo.
Rosa também classificou como "inverdade" a afirmação da ex-estilista e atual estudante de direito Vanuzia Leite Lopes, que considerou "uma demonstração de corporativismo" o arquivamento da denúncia que ela apresentou na época.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as acusações feitas por Vanuzia à Polícia Civil, em 1993, foram investigadas em um inquérito policial aberto no 5º Distrito Policial, no bairro da Aclimação (zona sul).
Já o Ministério Público informou em nota que "as investigações feitas na época não apontaram elementos para oferecimento de denúncia contra o médico Roger Abdelmassih pelo eventual delito investigado, erro médico, razão pela qual o Ministério Público requereu, naquela oportunidade, o arquivamento do inquérito policial, o que foi acatado pela Justiça".
Advogado de defesa de Palocci é imbatível!
Nunca podemos esquecer o passado.
"Em documento entregue ao Ministério da Saúde, Tabak disse ter havido pressão do vice-presidente José Alencar e de dois deputados federais. A chefia do gabinete da vice-presidência da República negou que tenha havido qualquer pedido do órgão para que beneficiar pessoas na fila de pacientes de câncer do Inca."
A investigação apontou ainda indícios de que clínicas particulares teriam feito transplantes de medula óssea sem conhecimento e autorização do ministério.Isso levou Humberto Costa a solicitar ao Ministério da Justiça a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar a atuação das clínicas. "Vamos abrir a caixa-preta que era o transplante de medula óssea no Brasil. Acho que não haverá desmoralização do sistema. Pelo contrário, estamos moralizando o setor", disse.
Em um caso analisado, de uma paciente do interior de São Paulo portadora de leucemia, a comissão aponta tratamento diferenciado do coordenador do sistema de transplantes. Diogo Mendes, via e-mails, solicitou informações diretamente a Iracema Salatiel, sem passar pela direção do Inca.Também determinou a pesquisa, em bancos internacionais de doadores, de medula compatível para a paciente, passando-a na frente de outros que estavam na fila dos exames.Segundo Daniel Tabak, em uma reunião, Mendes chegou a citar que estava solicitando as informações por "determinação direta do presidente da República em exercício [José Alencar]". À comissão de sindicância, Mendes confirma as palavras, mas diz que foram descontextualizadas.
Aprenda como funciona a justiça brasileira de hoje
O presidente Lula consumou, na terça-feira passada, a mais significativa troca de comando em um ministério desde o início do governo. Depois de uma semana tentando esconder sua participação na operação de violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa, Antonio Palocci não resistiu à revelação dos fatos e foi demitido. Lula perdeu seu ministro da Fazenda, a quem chamou de "irmão" na cerimônia de transmissão do cargo, agora ocupado pelo economista Guido Mantega. Palocci começou a ser apeado de seu posto na tarde do dia anterior, quando o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, depôs na Polícia Federal e confessou ter dado uma ordem para acessar as contas que Francenildo tem no banco. Mattoso revelou ainda ter entregado pessoalmente o extrato do caseiro a Palocci, mas em momento algum disse que a ordem de violação tinha partido do ministro.
1. Se estão absolvendo os acusados, quem deverá responder pela quebra do sigilo que como sabemos aconteceu?2. Se não foi Palocci que se beneficiou disso ao receber o extrato em mãos, quem foi o beneficiado e qual a finalidade utilizada?
Perseguição contra blogs
O Brasil é um país de merda! Democracia - como dizia um candidato a presidência - é o caralho!
Senador acorda depois de 8 anos em coma
Médicos estão acima da lei?
LILIAN CHRISTOFOLETTIda Folha de S.PauloA fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato.Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz.Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista:FOLHA - Por que você foi à clínica?MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.FOLHA - O que aconteceu?MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.FOLHA - Não houve mais nada?MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.FOLHA - No colo?MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.FOLHA - Como terminou?MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.Outro ladoO advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni.O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico.Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país.Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial.Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.
Você quer José Serra na presidência?
Dois outros deputados na lista K, Sebastião Madeira e Carlos Mosconi, são médicos, tucanos e defendem projetos que interessam a multinacionais. Madeira é autor do projeto que isenta os preservativos da cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados, em trâmite no Congresso. Mosconi deu, em abril, parecer favorável à isenção de impostos para filtros solares. Preservativos e filtros solares são dois dos produtos mais vendidos pela Johnson&Johnson, cliente de Santos até julho. Mosconi também fez o favor de abrir as portas do Ministério da Saúde a outro cliente da APS na área médica, a importadora de remédios Meizler. “No começo do ano, intermediei uma audiência entre representantes da Meizler e o diretor de Políticas Estratégicas do Ministério da Saúde, Platão Fischer”, confirmou o deputado. Os executivos da Meizler estavam trabalhando para reverter a eliminação da empresa numa concorrência pública para fornecimento de hemoderivados, como a albumina, usada para repor proteínas no sangue. Era um negócio de R$ 42 milhões. A licitação foi cancelada em março. Os dois médicos-deputados receberam a mesma pontuação na agenda do lobista: 50K para cada um. “Não sei o que significa esse negócio de K”, disse Mosconi. “Meu nome pode ter aparecido até um milhão de vezes na agenda, mas não sou corrupto”, declarou Madeira.
Lenda urbana ou verdade: Rapto em shopping
"Nunca houve em nenhuma delegacia do país relato, notificação ou registro de alguém que tivesse sido raptado e devolvido depois sem um órgão. Fala-se muito em tráfico de órgãos. Isso não existe como não existe a possibilidade de furar o sistema de lista única. Desafio um jornalista investigativo a demonstrar que pode furá-la. Desafio-o também a tornar público o resultado de sua investigação, qualquer que seja ele".
O tráfico de órgãos é um tema que tem alarmado a população, gerado dúvidas e causado um tremendo desconforto nas autoridades. Desconforto que sem dúvida não é maior do que o das mães das meninas seqüestradas. Em janeiro, o único delegado que até então tinha investigado com imparcialidade, seriedade e competência o caso das meninas, foi afastado do comando da investigação e da DCAV, onde fazia um excelente trabalho de serviço à população. O Portal Kids recebeu em janeiro uma denúncia de que que o Dr. Leonardo Tumiati seria afastado do comando da investigação justamente por ter descoberto indícios do crime, envolvendo pessoas influentes da sociedade. A existência desses indícios não era novidade para o Portal Kids. Há dois anos recebemos denúncia apontando local e suspeito de estar envolvido neste crime bárbaro. A denúncia foi repassada às autoridades competentes que até hoje não nos deram um retorno a respeito do fato. Mantivemos sigilo da denúncia até para as mães das meninas, justamente para não causar alarme. Quando a notícia vazou na mídia, ao ser perguntada sobre a existência desses indícios, não tinha como negar.Enquanto a polícia não apresentar o resultado desta investigação, seria leviano de minha parte afirmar que não existe tráfico de órgãos. Particularmente, acho que seria mais proveitoso se as autoridades policiais se dedicassem a apuração da denúncia com o mesmo empenho com que têm se dedicado a negar o tráfico de órgãos. Não existe melhor maneira de tranqüilizar a população do que realizar uma investigação de qualidade. Sobre os boatos que estão espalhados pela cidade,de crianças que estariam sendo seqüestradas e aparecendo abertas, qualificamos de boatos. Isso porque muita gente escreve para o Portal Kids para denunciar mas não fornecem provas e trabalhamos com provas. Claro que não queremos provar o tráfico de órgãos - tomara Deus que não passe mesmo de uma lenda urbana, mas é preciso seriedade e empenho na apuração de denúncia tão grave. A meta das Mães do Brasil, em reunião do movimento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) sempre foi a investigação de qualidade para o caso de seus filhos.
No Brasil, a mentira não tem perna curta
Democracia brasileira
Artur Virgilio experimenta o veneno criado pelo PSDB
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.Como não sou judeu, não me incomodei.No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.Como não sou comunista, não me incomodei.No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.Como não sou católico, não me incomodei.No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."Martin Niemöller, 1933
Canalhas e mais canalhas
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul mandou publicar, por determinação do Conselho Superior do MPE, o aviso nº 10/2009/SCSMP referente a Promoção por Aquivamento da Investigação Preliminar nº 5/2008 originária da 29ª Promotoria de Justiça. O procedimento trata de três (3) processos de desvio de combustivel praticados por figuras importantes da administração pública – policiais e até ex-Secretário de Estado. O curioso é que as razões para a promoção de arquivamento não se devem ao fato de ter sido produzidas provas de que os envolvidos não deram prejuízo aos cofres públicos ou não se locupletaram do erário. Também não se deve o arquivamento a descoberta de que os fatos não existiram ou atos improbos não existiram. A promoção por arquivamento se resume ao fato do Ministério Público ter perdido o prazo para ajuizar as devidas ações de improbidade administrativa.
Na realidade, ao se observar as ultimas incursões do MPE em procedimentos envolvendo figuras importantes metidas com desvio de dinheiro público haveremos de constatar que:
a) ou os procedimentos são inocuos (efetuados de forma a serem arquivados por falhas processuais)
b) ou os prazos são perdidos para que não haja possibilidade de combate a corrupção.
Desta forma o órgão acusador finge que está agindo com rigor; os acusados fingem que estão preocupados (reclamando de perseguição, de estarem sendo vitimas de injustiças etc.) e a população vai sendo engabelada. Porem no final tudo “acaba em pizza”, o sentimento de impunidade é fortalecido e tudo acaba bem.
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul mandou publicar, por determinação do Conselho Superior do MPE, o aviso nº 10/2009/SCSMP referente a Promoção por Aquivamento da Investigação Preliminar nº 5/2008 originária da 29ª Promotoria de Justiça.O procedimento trata de três (3) processos de desvio de combustivel praticados por figuras importantes da administração pública – policiais e até ex-Secretário de Estado.O curioso é que as razões para a promoção de arquivamento não se devem ao fato de ter sido produzidas provas de que os envolvidos não deram prejuízo aos cofres públicos ou não se locupletaram do erário. Também não se deve o arquivamento a descoberta de que os fatos não existiram ou atos improbos não existiram.A promoção por arquivamento se resume ao fato do Ministério Público ter perdido o prazo para ajuizar as devidas ações de improbidade administrativa.As representações ao “parquet” foram efetuadas em dezembro de 2006 pelo presidente da Brasil Verdade por fatos ocorridos entre fevereiro e junho de 2002. A Lei de Improbidade Administrativa limita em cindo (5) anos o período para ajuizamento da ação competente. Durante meses os Ministério Público conservou “adormecida” as representações até que se desse a prescrição.Se a inércia fosse praticada por algum reles servidor público os “Fiscais da Lei” agiriam imediatamente alegando prevaricação, desídia, improbidade e outros adjetivos pejorativos que a mídia se fartaria em publicar. Porem como o “esquecimento” se deu pelo próprio Ministério Público nada haverá de ser feito porque não existe procurador “peitudo” para admitir que o MPE foi indolente, preguiçoso, negligente, incompetente ...Não bastasse fosse uma situação vexatória para uma instituição que se diz “baluarte da probidade”, esta é a sexta (6ª) vez que o Ministério Público Pantaneiro perde o prazo limite para ajuizar ações de improbidade contra Delegados de Polícia que atuam (ou atuavam) nas Diretorias da Polícia Civil. Até agora o prejuízo aos cofres públicos já ultrapassou da casa dos R$ 3.000.000,00 (tres milhões de reais) por total incapacidade do orgão Ministérial em ajuizar dentro do prazo as respectivas ações.Coincidencia ou não, só é dada publicidade quanto as promoções por arquivamento quando o cidadão não tem mais condições de suprir a indolência do Ministério Público e interpor Ação Popular que substitua a mandriice do MP. Desta forma os que cometem atos de improbidade ficam imunes a ação do Estado e continuam exercendo funções de mando na “maquina” administrativa, rindo dos honestos e curtindo cada centavo desviado.Na realidade, ao se observar as ultimas incursões do MPE em procedimentos envolvendo figuras importantes metidas com desvio de dinheiro público haveremos de constatar que: a) ou os procedimentos são inocuos (efetuados de forma a serem arquivados por falhas processuais) b) ou os prazos são perdidos para que não haja possibilidade de combate a corrupção.Desta forma o órgão acusador finge que está agindo com rigor; os acusados fingem que estão preocupados (reclamando de perseguição, de estarem sendo vitimas de injustiças etc.) e a população vai sendo engabelada. Porem no final tudo “acaba em pizza”, o sentimento de impunidade é fortalecido e tudo acaba bem.Em outros tempos diriamos que a politica atualmente implantada pelo Ministério Público sul-mato-grossense é de fazer “H”. Se aproveita da inocencia da mídia e usa descaradamente os jornalistas e reporteres como se fossem idiotas à serviço na PGJ. O objetivo seria simplesmente “aparecer” e criar uma “cortina de fumaça” que camuflace suas reais intenções. O resultado pouco importa.Mas como estamos em época de liberdade, sendo inadmissível que o Ministério Público se acovarde ao cumprir seus deveres constitucionais (que prima por apelidar de direitos), não se pode conceber um “parquet” timido, subserviente, refem de uns poucos que continuam mandando - mesmo após terem sido desmascarados como pertencentes a grupos criminosos especializados em assaltar os cofres públicos.Quem sabe os membros do MP estão a fazer tudo isso por ingenuidade? Quem sabe precisam ter a atenção chamada para o mal que fazem à sociedade? Quem sabe o Conselho Nacional possa vir a repor a instituição nos trilhos e exigir que ajam como o esperado de quem deveria defender os interesses da coletividade e não proteger as vantagens conseguidas irregularmente por um pequeno grupo de déspotas.
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Documentário H.O.T. - Human Organ Traffic
Depoimentos na CPI do tráfico de órgãos comprovam: Ministério Público Federal protege traficante de órgãos.
Reportagem da Band TV sobre CPI do tráfico de órgãos: Médicos renomados vendem órgãos a 50 mil dólares.
Exumação de Paulinho: Delegado Federal que apurou o caso sorri.
Assessora de imprensa do Ministério da Saúde (José Serra), se nega a desmentir falsas informações distribuídas pelos transplantistas.
Reportagem do Fantástico revela crimes nos transplantes. Rede Globo aceita silenciar para que médicos renomados não fossem punidos.
Agricultor denuncia: O médico que matou Paulinho exigia doações para fazer transplantes, e fazia internações falsas fraudando o SUS.
... e confirma durante a CPI. Mas nada mudou depois da CPI porque o Procurador Geral da República se nega a dar andamento nas investigações.
O homicídio não foi o bastante. O hospital praticou estelionato e extorsão cobrando materiais e procedimentos que nunca foram utilizados.
CASO TAUBATÉ
Promotor revela: Transplantistas usavam médium para convencer família a doarem os órgãos de pacientes vivos.
Enfermeira que participava de transplantes conta como médicos matavam seus pacientes para a retirada de rins.
EM OUTROS PAÍSES
A couple claims a hospital killed their 18-year-old son to harvest his internal organs. Maggie Rodriguez reports.
W
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- Paulo Pavesi
- Gerente de Sistemas, há 10 anos luta contra a Máfia do Tráfico de Órgãos de Minas Gerais. Agora sob proteção internacional do Governo Italiano através de asilo humanitário concedido em 17 de Setembro de 2008
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