mercoledì 25 aprile 2007

Minha absolvição

Por denunciar a máfia do tráfico de órgãos, fui perseguido e processado pelo Ministério Público Federal de Belo Horizonte. Os procuradores federais fizeram de tudo. Desde a quebra do meu sigilo eletrônico, interceptando e-mails, até enviar ofícios para a empresa onde eu trabalhava causando a minha demissão, que se deu no dia da instalação da CPI DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS cujo caso motivador foi o de Paulo Veronesi Pavesi, meu filho.
Após uma entrevista que dei ao programa Olga Bongiovani, a juíza enviou-me a sentença por e-mail. Faço questão de compartilhar a sentença da absolvição:
PROCESSO N.º 2002.38.00.033566-4
AÇÃO PENAL
AUTOR - MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RÉUS – PAULO AIRTON PAVESI
4ª VARA – SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS
SENTENÇA
EMENTA: PENAL. CRIMES CONTRA A HONRA. ARTS. 138 e 139 DO CP. ERRO DE TIPO. ART. 140 DO CP. AUSÊNCIA DE ANIMUS INJURIANDI. ART. 344 DO CP. AUSÊNCIA DO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO. ABSOLVIÇÃO.
I –Erro de tipo que afasta o dolo quanto ao crime de calúnia e também quanto ao crime de difamação praticado contra funcionário público no exercício de suas funções.
II – Art. 140 do CP. Ausência de animus injuriandi.
III- Art. 344 do CP. Não configurado o crime pela ausência do elemento subjetivo do tipo, qual seja, o interesse particular ou de outrem.
IV – Denúncia julgada improcedente.
I - RELATÓRIO
O Ministério Público Federal, em 02 de agosto de 2002, ofereceu denúncia contra PAULO AIRTON PAVESI, imputando-lhe a prática dos delitos previstos nos artigos 138, 139 e 140 c/c art. 141, incisos II e III, na forma do art. 71, todos do Código Penal, em concurso material com o art. 344, também na forma do art. 71, ambos do Código Penal.
Descreveu a exordial acusatória, em síntese, que o réu, mediante o envio de mensagens eletrônicas, e-mails e a veiculação de falsas informações em página que criou na internet, caluniou, difamou e injuriou os Procuradores da República em Minas Gerais, Dr. Adailton Ramos do Nascimento e Dr. José Jairo Gomes, bem como o Delegado de Polícia Federal de Varginha/MG, Dr. Célio Jacinto dos Santos, imputando-lhes falsas condutas criminosas e condutas desonrosas, agredindo-lhes também a honra subjetiva.
A inicial imputou, ainda, ao denunciado a prática do crime tipificado no art. 344 do Código Penal, na medida em que usou de violência moral com o fito de favorecer interesse pessoal nos procedimentos conduzidos pelas referidas autoridades.
A denúncia foi recebida em 30 de agosto de 2002 (fl. 462).
O acusado foi interrogado por carta precatória na Seção Judiciária de São Paulo (fls. 494/495). Defesa prévia juntada à fl. 498. Testemunhas de acusação e defesa ouvidas às fls. 526/530 e 731.
Nada requerido na fase do art. 499 do CPP, ocasião em que foram juntadas FAC e certidão criminal do acusado.
Em alegações de fls. 743/773, requereu o MPF a condenação do réu, tendo sustentado, em síntese, que o mesmo foi o responsável pelas condutas apontadas na denúncia, as quais foram devidamente comprovadas na instrução do processo. A defesa do Acusado apresentou suas razões finais às fls. 743/765, pugnando pela absolvição do Réu, nos termos do art. 386, III e/ou V do CPP, em virtude da incidência da figura do erro de tipo, no tocante aos crimes contra a honra. Quanto ao crime previsto no art. 344 do CP pugnou pela absolvição diante da ausência do elemento subjetivo do tipo. Requereu, também, no caso de eventual condenação, que seja reconhecido o concurso formal e não o concurso material de crimes.
Este é o relatório. Passo a decidir.
II – FUNDAMENTAÇÃO
Cuidam os autos de ação penal proposta pelo Ministério Público Federal em que busca a condenação de PAULO AIRTON PAVESI pela prática dos delitos de calúnia, difamação e injúria, com o aumento de pena dos incisos II e III do art. 141, na forma continuada prevista no art. 71, em concurso material com o art. 344, também na forma continuada, todos do Código Penal.
Processo formalmente em ordem, sem preliminares a serem analisadas, razão pela qual passo diretamente ao mérito.
Para análise dos fatos descritos na denúncia faz-se necessário examinar os acontecimentos e circunstâncias que antecederam as condutas imputadas ao denunciado.
Paulo Pavesi acredita que um grupo de médicos é responsável pela morte de seu filho, falecido aos dez anos de idade, após uma queda do pilotis do prédio em que morava. Acredita que seu falecido filho, Paulinho, foi vítima da Máfia dos Transplantes, pois os médicos que se incumbiram de seu tratamento ao invés de tentarem evitar-lhe a morte, apenas agiram no sentido de abreviar-lhe a vida.
Para Paulo Pavesi a Máfia dos Transplantes conta com a conivência e omissão de autoridades brasileiras. O denunciado pode ter-se equivocado, tanto quanto se equivocou quando profetizou sua condenação por este Juízo . Prova-se, com a presente sentença absolutória, o seu equívoco. No tocante às suas outras cogitações, ao contrário, não há qualquer prova que demonstre seu erro.
Portanto, assim como se enganou no tocante ao dispositivo da sentença, muitas das cogitações do denunciado também podem estar equivocadas, no entanto, ele está absolutamente convencido da veracidade de suas afirmações.
Alguns dos médicos que conduziram o atendimento de Paulinho nos hospitais de Poços de Caldas estão sendo processados pela prática de homicídio doloso e caberá ao Tribunal do Júri a decisão soberana acerca do crime a eles imputado.
Confira-se as afirmações de Paulo Pavesi:
“Meu filho entrou com trauma encefálico moderado, consciente e falando no hospital e depois de receber 27mg do dormonid, quando a bula sugere um máximo de 10mg para a idade dele, ele foi considerado morto. Cessaram todas as terapias que poderiam utilizar e prosseguiram com o diagnóstico” (fl. 372).
“Estão assassinando pacientes com trauma encefálico para beneficiar os médicos de transplantes e toda a organização mafiosa de tráfico de órgãos que existe e contam com a participação de políticos e do próprio Ministério da Saúde” (fl. 373).
E prossegue:
“(...) trata-se do homicídio de uma criança de 10 anos, sedada e submetida ao protocolo de diagnóstico de morte encefálica (proibido pela resolução 1.480/97), e que teve seus órgãos enviados para instituições particulares de transplantes, mesmo tendo o governo pago todos os procedimentos” (fl. 383).
“É muito triste ver o recibo de R$ 500,00 pagos pelas córneas de meu filho” (fl. 373).
“(...) se desejarem, envio cópias dele e de recibos também de doação para transplantes realizados, hoje alvo de inquérito em Minas Gerais” (fl. 372).
No que toca ao uso de Dormonid, consta do prontuário da criança a exagerada utilização de 30 (trinta) ampolas no curto período em que esteve internado (fl. 680). Quanto à destinação das córneas do menino a uma entidade particular, no caso, o Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP), tem-se que é fato também comprovado (fl. 89), embora, de acordo com a lei federal 9.434/97, a central mineira de transplantes, em Belo Horizonte (que coordena as demais unidades de Minas), devesse ter sido contatada para encaminhar os órgãos a pacientes da lista de espera do Estado.
Há que se considerar que Paulo Pavesi pode estar enganado e que todas as provas que diz ter recolhido não passam de sinistras coincidências, todavia, diante de tantas irregularidades, constatadas inclusive pela CPI do Tráfico de Órgãos, é possível que não se esteja diante de mero caso de incompetência médica.
Portanto, duas possibilidades se abrem: o denunciado está equivocado ou está com a razão.
Razão aqui considerada em seus dois sentidos: está no gozo de seu juízo perfeito e está correto quando afirma que seu filho foi vítima da Máfia dos Transplantes. Paulo Pavesi diz:
“Mataram meu filho, me chamaram de maluco, abafaram os verdadeiros assassinos colocando apenas os coadjuvantes na denúncia e querem que os chamem de ‘heróis’ ”(fl. 688).
Da brilhante defesa da lavra do Defensor Público Sander Gomes Pereira Júnior extrai-se que “(...) o acusado agiu movido por sentimentos de revolta, injustiça e sensação de impunidade. Não é, de fato, outra a conclusão a que se pode chegar ao se notar que o acusado, provavelmente ainda nesse instante, se encontra absolutamente convicto de que seu filho foi, na realidade, vítima de um homicídio, assim como de que os responsáveis por este ato não foram punidos por seus atos” (fl. 777). Grifos no original.
Paulo Pavesi diz, ainda, que “pretende levar a todas as partes do País esse tipo de fato, para que não mais ocorra” (fl. 494). Todavia, por maior que seja a sua indignação, a mesma não é suficiente para impedir que tais fatos, acaso existentes, se repitam.
Nos autos deste processo não há elementos que comprovem o equívoco ou o acerto das afirmações do denunciado, sendo possível tanto que ele esteja correto quanto equivocado.
Seria melhor que estivesse enganado, e conseqüentemente, que a série de atos irregulares praticados no episódio conhecido como o “caso Pavesi” somente viesse acrescer a lista dos inúmeros casos explícitos de incompetência de profissionais da área médica no país. Caso contrário, ter-se-ia que admitir a intolerável hipótese de que o médico, travestido de anjo da guarda da criança, permanecia junto ao seu leito, qual abutre, farejador da morte, à espera de seu cadáver. Consta que um dos médicos teria permanecido a noite inteira cuidando do garoto (Depoimento da testemunha Lucas Neto Barbosa, à fl. 2042 dos autos do processo nº 2002.38.00.017774-9).
Se tal elucubração, aqui considerada como mera suposição, já causa desconforto em quem sequer é parente da vítima, calcule-se o desconforto do pai da criança que está absolutamente convencido de que não se trata de suposição, mas de fato comprovado.
Se uma voz do além dissesse: “O menino não foi assassinado, nem teve sua morte apressada”, talvez o denunciado sossegasse e parasse de desferir impropérios contra qualquer um que cruzasse seu caminho. Todavia, como tal voz não vem em seu auxílio, o denunciado continua convicto de que seu filho foi mesmo assassinado e como dita voz também não vem em socorro deste Juízo permanece a dúvida: ele está equivocado ou não?
Milita em favor da manutenção da dúvida o fato de que vários episódios intrigantes cercaram a morte do filho do acusado.
Consta que um dos médicos teria aplicado anestesia geral no menino já morto. Outro, embora tenha escrito no prontuário paciente sem morte encefálica, afirma que escreveu com morte encefálica. Esses médicos foram indiciados pela CPI do Tráfico de Órgãos, porém não foram denunciados pelo MPF.
Outro fato inexplicável diz respeito à morte de Carlos Henrique Marcondes, administrador da Santa Casa de Poços de Caldas, hospital em que Paulinho morreu e que é apontado como local de atuação da Máfia dos Transplantes. Consta que Marcondes teria clandestinamente gravado conversas dos médicos no centro cirúrgico daquele hospital e que no dia 24 de abril de 2002 foi encontrado dentro de seu carro com um tiro, supostamente localizado no céu da boca e que “fotografado dentro da Santa Casa já morto, o administrador é visto com as duas mãos envolvidas em faixas e esparadrapo” (fl. 807). Seu suicídio foi confirmado “mesmo sendo impossível de se realizar os exames residuográficos no diretor, já que suas mãos foram enroladas com fita-crepe pelos médicos” (fl. 686) e que o laudo sobre o exame residuográfico mostrava que “um líquido róseo foi encontrado na mão do administrador” impossibilitando a perícia (fl. 807). Consta, ainda, que a viúva, posteriormente, conseguiu alterar o atestado de óbito de “suicídio” para “morte a esclarecer” (fl. 808), não obstante, o Inquérito Policial, após três desarquivamentos, continua arquivado.
A partir de todo esse contexto, o denunciado supõe-se justificado nas acusações que faz aos Procuradores da República e Delegado de Polícia Federal responsáveis pela apuração desses fatos. A seqüência de irregularidades que cercaram a morte de seu filho e a gravidade dos fatos que se seguiram, sem, até hoje, qualquer resposta do Poder Judiciário, tem sido motivo suficiente para o denunciado acreditar que as autoridades responsáveis pelo caso estão no mínimo omissas, se não coniventes.
O denunciado acredita na veracidade de suas afirmações, as quais veicula através de e-mails e sites na internet. Com isso supõe estar contribuindo para denunciar fatos graves que reclamam urgente apuração para adoção das providências cabíveis. Se, por outro lado, acreditasse estar veiculando imputações falsas aos agentes públicos estaria configurada a prática do crime de calúnia, a qual se perfaz com a imputação falsa de um fato criminoso a alguém. Se o sujeito acha que a imputação é verdadeira, há erro de tipo (art. 20 do CP), que exclui o dolo.
A propósito, confira-se:
O dolo indispensável no crime de calúnia é a vontade de imputar a outrem, falsamente, a prática de crime. A certeza ou suspeita fundada, mesmo errôneas, do agente quanto à ocorrência de crime praticado pelo sujeito passivo, é erro de tipo, que exclui o dolo por estar o agente de boa-fé in MIRABETE, Júlio Fabbrini. Código Penal Interpretado. São Paulo: Atlas S.A., 1999, pg. 775.
No mesmo sentido a jurisprudência:
Para a caracterização do crime de calúnia é necessária a presença da falsidade, onde o ofensor tem a consciência de atribuir ao ofendido a prática de um ato delituoso, sabendo não corresponder à verdade. STJ – RT 752/532.
O delito de calúnia somente se caracteriza quando se imputa falsamente a alguém a prática de um fato definido como crime, sendo indispensável a ciência de que essa imputação é falsa, inocorrendo a infração se o acusado possui a certeza ou fundada suspeita de que seu relato, porventura ofensivo à honra de outrem, corresponde à verdade. TACrSP - RJDTACRIM 36/128.
E é este exatamente o caso dos presentes autos em que o denunciado está absolutamente convencido da veracidade de suas afirmações, mas não consegue prová-las. É o que diz: “Caso esses fatos fossem investigados, os infratores poderiam ser responsabilizados. Nesse caso, eventual condenação do interrogando não teria sentido, pois as denúncias feitas nos e-mails são verdadeiras e não mentirosas” (fl. 494).
O denunciado, insistindo em que suas denúncias são verdadeiras e não mentirosas, “ reitera o seu desejo de que os fatos denunciados sejam apurados” e prossegue dizendo “que está apenas exigindo o seu direito, exercendo a cidadania, não havendo qualquer interesse próprio ou particular” (fl. 778).
Portanto, calúnia não houve porque o denunciado acredita que a imputação é verdadeira, o que constitui erro de tipo, afastando o dolo de sua conduta. A difamação, por sua vez, compreende a imputação a alguém de fato determinado, não criminoso, mas ofensivo à reputação. O fato imputado a alguém pode ser falso e até mesmo verdadeiro. Portanto, em princípio, não caberia, quanto à difamação, a incidência do erro de tipo, pois, ainda que fossem verdadeiras a imputações ofensivas à honra ter-se ia configurado o crime. Todavia, o suposto crime foi praticado contra funcionário público no exercício de suas funções, hipótese que admite a exceção da verdade (art. 139, parágrafo único do CP). Logo, se o denunciado supõe que são verdadeiras as suas afirmações está caracterizado, também quanto a este crime, o erro de tipo. No tocante à injúria, figura delituosa que não admite a exceção da verdade, não há que se falar em erro de tipo. No entanto, entendo que também quanto a esse crime o denunciado deve ser absolvido. É que examinando as provas dos autos verifica-se que o mesmo não agiu com animus de macular a honra dos agentes públicos, seu objetivo foi sempre o de denunciar as irregularidades que diz terem ocorrido no caso que envolveu a morte de seu filho.
Com efeito, o denunciado não agiu com animus injuriandi, pois seu objetivo não foi o de ofender a honra subjetiva daquelas autoridades. Suas expressões veementes decorreram de sua indignação e de sua exaltação emocional, conformando-se o seu comportamento com o que, nos crimes contra a honra, a jurisprudência tem entendido como "estado de justa indignação" que anula o dolo, excluindo, conseqüentemente, o crime. Confira-se:

NOS DELITOS DE CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA, NÃO SE PODE PRESCINDIR, PARA EFEITO DE SEU FORMAL RECONHECIMENTO, DA VONTADE DELIBERADA E POSITIVA DO AGENTE DE VULNERAR A HONRA ALHEIA. DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA. - NÃO HÁ CRIME CONTRA A HONRA, SE O DISCURSO CONTUMELIOSO DO AGENTE, MOTIVADO POR UM ESTADO DE JUSTA INDIGNAÇÃO, TRADUZ-SE EM EXPRESSÕES, AINDA QUE VEEMENTES, PRONUNCIADAS EM MOMENTO DE EXALTAÇÃO EMOCIONAL OU PROFERIDAS NO CALOR DE UMA DISCUSSÃO. PRECEDENTES. STF - HC 71466/DF Relator: Min. CELSO DE MELLO Publicação: DJ 19-12-1994

A justa indignação decorreu da sensação de impunidade que experimentou ao constatar que os médicos que acredita serem os responsáveis pela morte de seu filho continuavam exercendo normalmente sua profissão.
Transcrevo um excerto da Defesa que em alegações finais afirmou: “A sensação de impunidade, aliada à total falta de informação sobre as medidas concretas que estariam sendo tomadas pelas autoridades que investigavam os fatos relacionados à morte de seu filho, levaram o acusado, sem sombra de dúvidas, a concluir que a causa mais provável para a impunidade dos médicos seria, com grande probabilidade, a de que as mencionadas autoridades estariam em algum tipo de conluio com os médicos para livrar-lhes da punição. O acusado, então, singelamente assumiu como correta esta explicação como a mais plausível, muito possível e provavelmente por real desconhecimento dos resultados das apurações, e das medidas concretas que estariam sendo adotadas para investigação e punição de eventuais culpados” (fl. 780).
Sustenta a defesa que o denunciado se encontrava em um estado putativo de consciência que legitimava os seus atos. Isto porque, no momento oportuno, não obteve as informações relacionadas às medidas que estavam sendo tomadas, influenciando decisivamente o seu juízo acerca dos fatos (fl. 781). Afirma, ainda, que as ações do acusado foram baseadas em uma falsa percepção da realidade, perfeitamente justificável pelas circunstancias do caso, percepção que, se fosse verdadeira, justificaria à plenitude suas ações, vez que seriam tomadas como graves denúncias de omissão do Poder Público com seus deveres na aplicação da lei penal (fl. 783).
Finalmente, quanto ao crime previsto no art. 344 do CP, ou seja, coação no curso do processo, vê-se que não está configurado o delito pela ausência do elemento subjetivo do tipo. Isso porque a finalidade de favorecer interesse próprio ou alheio é exigência da norma penal que a estabeleceu como elemento subjetivo do tipo específico, sem a qual não se completa a figura delituosa. In casu, o denunciado não está buscando favorecer interesse próprio nem alheio. Conquanto haja convergência entre o seu interesse de ver punidos os responsáveis pela morte de seu filho e o jus puniendi do Estado, único legitimado a aplicar a pena, não se pode dizer que ele esteja perseguindo um interesse próprio. A aplicação da pena aos culpados é um interesse público, pois o Estado é o único que tem o direito de punir.
Pelo exposto, restou demonstrado que as condutas imputadas ao denunciado não constituíram os crime de calúnia e de difamação, em virtude do reconhecimento da figura do erro de tipo, que exclui o dolo, bem como não constituíram o crime de injúria pela ausência do animus injuriandi. De igual forma, não restou configurado o crime de coação no curso do processo por ausência do elemento subjetivo do tipo.

III – DISPOSITIVO

Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE a pretensão punitiva deduzida na denúncia para absolver PAULO AIRTON PAVESI, com base no art. 386, III e V do CPP.
Nos termos do art. 40 do CPP, determino seja oficiado o Procurador Geral da República para apurar se houve alguma irregularidade no fato de que nem todos os médicos indiciados pela CPI do Tráfico de Órgãos foram denunciados pelo Ministério Público Federal, notadamente, Sérgio Poli Gaspar e Celso Roberto Frasson Scafi.
Determino, outrossim, seja expedido ofício à Superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais para apurar se houve alguma irregularidade no arquivamento do Inquérito Policial que apura a morte de Carlos Henrique Marcondes, ocorrido na cidade de Poços de Caldas/MG, em 24 de abril de 2002, retomando, se for o caso, as investigações para o esclarecimento do suposto envolvimento dos responsáveis com a chamada “Máfia dos Transplantes”.
Aos ofícios mencionados deverão ser anexadas cópias da presente sentença, bem como do e-mail enviado para a 4ª Vara da SJMG, datado de 23/04/2006 (fls. 798/822).
Transitada em julgado, dê-se baixa na distribuição, promovendo-se as anotações, comunicações e registros de praxe.

Custas pelo Estado.

P.R.I.
Belo Horizonte, 30 de junho de 2006.
ADRIANE LUÍSA VIEIRA TRINDADE
Juíza Federal da 4ª Vara

Pena de morte ao ladrão de Galinheiro

No dia 23 de abril de 2007, um funcionário do restaurante Galinheiro Grill foi preso como suspeito de roubar dois frangos e cebolas. Com 10 anos de serviços prestados ao restaurante é estranho verificar que um cidadão descambe para a marginalidade. Porém, segundo a polícia, o crime aconteceu sim e foi prisão em flagrante.
Se ficar comprovado que o crime ocorreu, embora por um motivo bastante compreensível - a fome -, a punição deve ser estabelecida dentro da lei e com o rigor que o crime merece.
Temos a sorte de que neste caso o acusado não poderá internar-se em um hospital como o Albert Einstein e alegar a fulgaz falta de consciência do que é justo e moral. Afinal roubar gravatas de grife não deve trazer qualquer prejuízo à ninguém.
Temos a sorte de que o caso não será engavetado como a denúncia feita pela Sra. Silvia Pfeiffer à Polícia Federal em 2005, cuja justiça tentou impedir a veiculação da mesma por uma revista neste final de semana, que conecta - mais uma vez - pessoas próximas do presidente da república envolvidos em corrupção.
Temos a sorte de que o suposto e perigoso ladrão de galinhas não será libertado até ser julgado, como foram os juízes, desembargadores e advogados envolvidos com a venda de sentenças.
Temos a sorte de que nossa justiça é cega e libertou a Marcela Troiano - caso já esquecido por todos - acusada de tráfico de drogas.
Temos a sorte e o equilibrío da justiça brasileira, que permitiu também que Suzana Richthofen ficasse por vários dias em liberdade aguardando o julgamento.
Temos a sorte de perceber que a mesma justiça que está preocupada com o perigoso ladrão de galinhas, negou o pedido de prisão preventiva de cinco magistrados acusados de venda de sentenças em São Paulo.
Temos a sorte de saber que estamos empenhados em encontrar Igor Ferreira, o promotor que matou a esposa grávida e que por ser muito mais inteligente que Saddan Russein, encontra-se em local incerto até hoje, quem sabe voando de asa delta na Argentina.
Temos a sorte em saber que Thalles Ferry acusado de matar um jovem com vários tiros, foi reintegrado ao Ministério Público, e deve receber em breve os salários atrasados.
Temos a sorte de viver em um país onde os direitos humanos dos presos, jamais deixaria que um ladrão de galinhas fosse libertado, já que o crime não envolve homicídios, invasões de terras ou corrupção.
Temos a sorte de saber que o cozinheiro acusado de ser ladrão de galinhas, está trancafiado com vários guardas de segurança e talvez um esquema de estratégia de defesa dos valores morais envolvendo o exército. Poderemos dormir tranquilos pois nossas galinhas estarão seguras.
domenica 22 aprile 2007

Ahhh... a natureza brasileira!

O Furacão Katrina (foto) foi um grande furacão, uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América).

Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas.

O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões. O furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos.

Por isso, eu ainda acredito no Brasil. Aqui a natureza é maravilhosa. Os furacões fazem barulho, mas não causam destruição nenhuma. A formação de um furacão leva 6 meses e ao contrário dos que são formados em outros países, têm início através de uma operação da Polícia Federal e não por um fenômeno natural. Aqui os furacões se dissipam rapidamente. E não há qualquer mistério sobre este fenômeno.

É tudo muito simples. Durante 6 meses, Policias Federais grampearam telefones com autorização judicial, e investigaram dia e noite os passos de advogados, procuradores, desembargadores, juízes federais, ministros do supremo tribunal de justiça, e contraventores. Chegaram a invadir escritórios com autorizações judiciais para copiar documentos e fotografar volumes e volumens de dinheiro de todas as raças e cores.

Depois de 6 meses usando toda a inteligência disponível, a polícia federal concluiu que estava em ação a venda de senteças para o benefício dos jogos ilegais.

Considerando o fato de que estes mesmos contraventores foram condenados pela juíza Denise Frossard a 6 anos de prisão dos quais não cumpriram nenhum, bastaria uma pesquisa no bom e velho Google para descobrir que a contravenção só existe porque há a venda de sentenças, além da conivência de procuradores, delegados, policiais, juízes e desembargadores. Afinal, depois da condenação o jogo não teve qualquer problema. Ao contrário, deslanchou!

Foram utilizados mais de 300 homens para descobrir o óbvio. Eu estava sozinho quando achei as evidências pelo Google.

Se você for um excluído digital sem internet, basta atravessar a rua, ir a um bar próximo a sua casa portando moedas e se aventurar numa dessas maquininhas. A prova está em todas as esquinas, e não é tão difícil de ser encontrada como pregam os federais.

Os milhões de reais investidos na operação Hurricane, podem e já estão prestes a afundar no ralo da corrupção. Todo o aparato e o bom trabalho para descobrir o óbvio, começa a se dissipar assim como o fenômeno Katrina, e em breve todos poderemos ver o sol novamente. A diferença é que no Brasil, os Hurricanes se dissipam e não deixam feridos, mortos, presos ou amedrontados. Fica no ar, um sentido de impunidade já bastante conhecido por todos os brasileiros e nenhum rastro do Hurricane poderá ser visto novamente.

A explicação está na própria justiça. Em São Paulo, as operações foram conduzidas muito tempo depois do início nas operações do Rio de Janeiro. Se haviam magistrados enrolados em São Paulo, estes tiveram tempo de procurar abrigo, e não foram pegos pelo Hurricane. Aliás, os pedidos de prisão que vieram tarde demais, foram negados pelo ministro do STJ Felix Fischer. A revista Veja comenta que seu filho, o advogado Octávio Fischer tinha ligações com Roberto Bertholdo preso em 2005, pego em flagrante negociando um liminar no valor de R$ 600 mil. Se isto for verdade, é compreensível que o Ministro não tenha autorizado as prisões.

Os que precisavam ser presos não foram, e os que foram presos já estão saindo. Isto significa que a corrupção chegou ao limite. Se avançarem poderão comprometer muito mais magistrados do que se pode imaginar. Alguns, possuem dossiês adoráveis, e não serão incomodados para que não incomodem. Como não se pode punir apenas uma parte, não se pune ninguém.

Um dos presos libertados, já avisou: "A verdade é lenta, mas vai acabar surgindo!"

Os EUA precisam imaginar uma forma qualquer de enviar para cá os furacões que lá se formam. Aqui eles se dissipam rápido e não causam estragos. Nada como viver em um país tropical, com muito samba, sol, praia, cerveja, caça-níqueis e corrupção. Em breve, quem sabe não possamos comprar sentenças em máquinas eletrônicas em bares e restaurantes?
sabato 21 aprile 2007

Você ainda acredita em Deus?

Dentro de poucas semanas, milhões de crianças serão despejadas. Será o maior despejo infantil coletivo que se tem notícia. Este novo Papa é mesmo muito bom! Ele acaba de conseguir na justiça divina a dissolução do limbo.
Crianças que no passado não eram batizadas, segundo as "leis" católicas, eram enviadas imediatamente ao limbo, quando morriam. Eu imagino que o limbo deve ser parecido com um albergue gigantesco, escuro, frio e como o próprio nome sugere - sujo e fedido. Seria uma espécie de local para triagem ao inferno.
A criança recém-nascida, sem culpa nenhuma por nascer, acabava também sendo acusada de não fazer seu próprio batismo e - caso morresse -, era limbo na certa sem direito à recurso no Supremo Tribunal do Céu. Acredito que a igreja católica decidiu que aquelas que sobrevivessem, passariam a ter a obrigação de frequentar as torturas pedófilas promovida por padres em todo o mundo.
A igreja deveria mandar os pais que não batizassem seus filhos ao limbo e não os bebês, pois eles sequer poderiam alimentar-se sozinhos, imaginem subir numa pia batismal. Mas como os pais eram na maioria batizados, a igreja entendeu que haveria uma mistura no limbo.
De qualquer forma, as crianças (muitas já com mais de 1000 anos de vida) serão despejadas nas próximas semanas e o limbo ficará vago. Alguns dos desepejados estão preocupados, pois acostumaram-se com a ausência de Deus e a inexistência de um estado de direito democrático, o que tornava o limbo, um local de desordem, corrupção, tráfico de influência e até venda de sentenças dos tribunais de justiça.
Os condenados ao limbo que nasceram no Brasil, criaram o movimento dos brasileiros no limbo, e pensavam em voltar para a terra natal, já que a situação que se encontra o país é bastante semelhante às condições em que viviam.
Porém, após estudar o assunto, o líder do movimento advertiu: "Estamos acostumados com desordem, corrupção, tráfico de influência e até venda de sentenças dos tribunais de justiça. Mas daí a ter que conviver com o Diabo..."
martedì 17 aprile 2007

O salário do presidente Lula

Nesta semana, o presidente da câmara Arlindo Chinaglia, propôs um aumento de 82,8% no salário do presidente Lula, que ganha muito mal. O valor passaria de R$ 8.885,48 para R$ 16.250,42.

Quando soube do salário do presidente entendi o motivo pela qual tenho a impressão de que ele não faz nada. Com um salário deste para governar um país deste tamanho, faz sentido que o presidente se acomode na residência oficial e faça pouco pela nação. Aliás, hoje entendo porque eu nunca vi a primeira dama. Ela deve estar em greve por melhores condições salariais do marido, trancafiada em alguma sala do palácio presidencial, talvez até em uma greve de fome.

Mas como um presidente pode viver com uma miséria de salário, vendo que para todos os cantos do Brasil voam dólares para todos os lados?

Um deputado federal de baixo clero, ganha muito mais que o presidente!

Para entender melhor esta crise salarial que atravessa o presidente Lula, resolvi consultar sites do governo para saber o que pode ser feito para que ele tenha uma vida menos sofrida. E encontrei!

Aconselho inclusive este link (http://www.portaldatransparencia.gov.br), pois é uma verdadeira aula de história atual do país.

Me parece que o presidente Lula sofre da síndrome do fake, muito comum nos sites de relacionamentos que existem por ai.

Funciona assim: o cidadão cria um profile com seu nome e data de nascimento, não relaciona nenhum amigo, e ao colocar uma foto, utiliza a imagem de um mendigo trapilho e desdentado de uma pessoa qualquer, encontrada na internet. Para quem vê a foto, a sensação é de que estamos diante de um miserável. Mas não sabemos na verdade quem está por trás daquele profile. Quem sabe não é um Bill Gates?

A página "Portal da Transparência", nos dá a sensação de que poderemos ter acesso a todos os gastos em cartões de crédito da presidência e do governo em geral. Logo no início, podemos perceber o gasto do governo referente ao exercício de 2006. São R$ 33.027.679,89 todos com a mesma origem. O seu bolso.

O primeiro impulso que tive foi saber quanto o presidente pôde usufruir deste total, já que ganha tão mal. Se comparado ao meu cartão de crédito, imaginei que talvez seu limite pudesse ser um salário e meio. Mas me enganei. Os gastos da presidência da república são equivalentes a R$ 10.880.454,95.

Ao entrar no link da presidência da república, há uma lista que divide o bolo e diminui muito o valor gasto pelo presidente, que cai para o patamar de R$ 10.708.212,39. Esta divisão se faz da seguinte forma:

- Controladoria Geral da União: R$ 31.079,33
- Fundo de Imprensa Nacional: R$ 21.139,22
- Fundo Nacional Anti-Drogas: R$ 95.781,21
- Instituto Nacional de Tecnologia da informação: R$ 4.620,65
- Radiobras: R$ 19.622,15

O restante é do presidente. Então vamos nos aprofundar nos gastos do presidente, através do Portal da Transparência! Cliquei novamente no link da presidência e surgiu uma nova lista de divisões.
Neste ponto, observamos novamente a síndrome do fake. O "Portal da Transparência" proíbe todos os brasileiros de conhecerem o destino e a finalidade do uso de R$ 5.582.379,00 destinados à Agência Brasileira de Inteligência, bem como os R$ 4.982.266,18 destinados à Secretaria de Administração da Presidência.

Você pensa que é uma coisa, mas é outra. De transparência, nada consta. Ao insistir em abrir o link destes últimos destinos do dinheiro, aparece uma mensagem:

"Informações protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado."

Esta mensagem deveria ser diferente. Eu trocaria "garantia da segurança da sociedade" para "garantia da segurança de Lula", pois ele é o único opaco no portal da transparência.

Conclui que não se deve mesmo olhar o cavalo dado, pelos dentes, como já dizia o velho ditado.

Devemos olhar para o seu cartão de crédito. Ganhar pouco, e ter um cartão sem limites cuja fatura será paga pelos outros, é fácil. Qualquer metalúrgico sem instrução adequada pode mesmo ser presidente. Para gastar o dinheiro público sem mostrar onde e como gasta, não precisa mesmo ter estudo.

Basta ter uma boa lábia, um ideal fajuto e convencer 190 milhões de brasileiros que seu salário é de R$ 8.885,48.
domenica 15 aprile 2007

A impunidade é um produto exclusivo da justiça

O advogado Virgílio Medina foi preso na operação hurricane. Até ai, nenhuma novidade, já que estão envolvidos nesta máfia alguns magistrados, delegados e até um procurador regional.

Muitos dos presos, são pessoas que recebem altos salários para fazer justiça neste país de injustiçados. Mas ao que tudo indica, os altos tetos salariais dos magistrados não está sendo o suficiente para que a corrupção não os atinja. A nossa justiça acaba de nos mostrar que não é uma melhor condição financeira, nível superior ou berço de ouro, que elimina esta doença. A questão está ligada intimamente ao caráter do agente corruptado. Por isso, já deveríamos ter aprendido que a corrupção é mantida pela impunidade e não por baixo salários.

Virgílio Medina é irmão do Ministro do Supremo Tribunal de Justiça Paulo Medina, que garante ser um poço de idoneidade. Aliás, ele não só garante, como também ameaça. Ao G1, o ministro disse "ninguém jamais teve coragem de abordar sua vida judicante", o que naturalmente soa mais como ameaça do que prova de bom comportamento.

Se ele mesmo afirma que precisa "ter coragem" para abordar sua vida de magistrado, é sinal que de fato, ninguém o fez e nem deverá fazê-lo. E sendo assim, a teoria da idoneidade neste caso, é somente mesmo uma teoria. Na prática porém, é a Polícia Federal quem o acusa de participar do esquema de venda de sentenças judicias. Segundo a Polícia Federal, gravações revelam que Paulo Medina teria acertado a venda da sentença com o advogado Sérgio Luzio Marques de Araújo, que atende empresas importadoras de máquinas de caça-níqueis.

Na verdade, nem é preciso ter coragem para investigá-lo. Provou-se que apenas um bom equipamento de escuta, já é suficiente.

Interessante ainda é saber que o ministro do STJ Paulo Medina aparece no inquérito por ter concedido uma liminar liberando 900 máquinas caça-níqueis apreendidas pela Polícia Federal, que foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) dando origem a "Operação Hurricane". A liminar, no entanto, foi cassada pela presidente do STF, Ellen Gracie.

O advogado do Ministro do STF Paulo Medina, Antônio Carlos de Almeida Castro disse ao G1 que "o poder Judiciário não pode se sentir acuado". De fato não pode. Mas quando o poder judiciário começa a cheirar estrume, é hora não só de ser acuado, como também deve ser o causador da diarréia sumariamente extirpado, com todos os agravantes da lei - se é que para magistrados eles existam.

A julgar pela história recente deste país, acredito que tudo isto será "esclarecido" sem acarretar qualquer prejuízo aos envolvidos. Em novembro de 2005, o site do Supremo Tribunal de Justiça publicou uma notícia (http://www.stj.gov.br/webstj/Noticias/detalhes_noticias.asp?seq_noticia=15738) apontando o Procurador Regional do Rio de janeiro João Sérgio Leal Pereira, como sendo integrante de uma quadrilha que aplicava golpes em entes públicos. A matéria ainda apontava uma "verdadeira sangria aos cofres públicos". E mesmo com todas essas acusações, o procurador não foi detido, ou sequer impedido de continuar em seu posto, recebendo religiosamente o dinheiro suado de nossos impostos. O procurador que usava o codinome Jonny Walker, estava afastado do Ministério Público, por envolvimento em corrupção quando foi preso na Bahia.

Deixe de pagar seus impostos em dia, e veja o que lhe acontece.
venerdì 13 aprile 2007

Luis Inácio falou....

No final de março deste ano, uma criança de 7 anos foi encontrada enrolada em papelão, dormindo dentro de uma caçamba de lixo. Filho de pais desempregados e portadores do vírus da aids, o garoto não tinha alternativa senão vasculhar o lixo para comer. Cansado, resolveu dormir.
A notícia foi pouco divulgada. Se o garoto não fosse encontrado por uma vereadora do Rio de janeiro, poderia ter sido triturado pelos coletores mecânicos que recolhem o lixo das caçambas diariamente. Ai sim, talvez fosse notícia.
No país do fome zero, o presidente Luis Inácio Lula da Silva disse em um discurso (http://www.antoniocarlos.sc.gov.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=25866) em março de 2003 - portanto exatamente 4 anos atrás, que "não tem nada mais degradante do que a gente assistir na televisão uma pessoa, não trabalhando no lixo, mas comendo do lixo, disputando espaço com os urubus, como nós temos sistematicamente visto na televisão".
Já em outro discurso, na Casa Cor da Rua e lançamento do selo “Amigo do Catador” (http://www.radiobras.gov.br/integras/03/integra_231203_1.htm), o presidente afirmou ter visto tal cena, não pela televisão, mas pessoalmente. "Tive a oportunidade de visitar um lixão, já faz uns 15 anos, na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu. E foi o primeiro choque que eu tive, de ver uma criança disputando as coisas com os urubus, no meio do lixão".
Neste último discurso, o presidente afirmou que:

"Depois que eu ganhei as eleições, uma televisão fez uma propaganda, uma matéria em que aparecia um catador de lixo, no Rio de Janeiro, comendo um pedaço de melancia que ele catou no lixo. E ele dizia para o repórter:

- Talvez seja esse o último pedaço de melancia do lixo que eu vou comer, porque o Lula foi eleito presidente da República e vai ajudar a resolver esse problema”.

Pelo jeito, o problema está resolvido. Não veremos mais nenhum brasileiro comendo lixo e disputando espaço com urubus. Os brasileiros - com vergonha do presidente - talvez tenham aprendido a comer o lixo escondido, dentro de caçambas, para quem sabe um dia, serem triturados.
Para fechar este texto, cito ainda outro trecho do primeiro discurso do Lula, cujo link está relacionado acima:
"Tanta gente foi eleita com arrogância e nem terminou o mandato. Tem tanta gente que é eleita e não consegue fazer 1% daquilo que prometeu. Tem gente que é eleita com uma fama de honesto e, três meses depois, já está sendo chamado de corrupto pelo povo, na rua.
Então, vamos medir, a partir de hoje, Paulo, esse é um compromisso nosso, além de outras coisas que vocês vão ouvir, das palestras dos Ministros, aqui, que vão mostrar para vocês algumas coisas que já vão ser feitas, na área da saúde, da educação, na área do Ministério das Cidades, vão ouvir o Ministro Antônio Palocci, vão ouvir o Ministro Ricardo Berzoini, sobre as reformas, e tantos outros, o Ministro José Graziano sobre o programa de combate à fome. Vocês vão ouvir muita coisa, e muita coisa boa vai acontecer."
E Lula tinha razão... Quantas coisas boas aconteceram!!!

Brasil: Onde a corrupção brota

Você já teve a necessidade de fazer uma denúncia ?
Se não teve esta necessidade, meus parabéns! Pois denunciar no Brasil não é um ato bem visto por todos os brasileiros, a começar pelas nossas autoridades.
No Brasil, quem denuncia é "alcagueta", "dedo duro", "dedo de seta" e por ai vai. Há inclusive quem diga que para denunciar é preciso ter coragem. Se denunciar um crime, faz bem a sociedade, por que então devemos ter coragem?
A explicação é simples, e pode ser lida nos jornais, pode ser ouvida nas esquinas, e até mesmo discutida dentro de repartições públicas. Está preparado? Ai vai!
O chefes do crime organizado estão longe como sempre imaginamos. Mas seus defensores estão bem próximos, ocupando cargos no Ministério Público Federal, na Polícia Federal e até no nosso sistema judiciário. Sendo assim, é por isso que você deve temer ao fazer uma denúncia, pois pode estar delatando um traficante de órgãos por exemplo, ao braço direito da organização.
Eu passei por isso.
Denunciei a máfia do tráfico de órgãos e percebi que aqueles que protegiam esta máfia, ocupavam cargos importantes com poderes de executar profundas investigações ou simplesmente ignorá-las. Apenas 3 procuradores "tiveram a coragem" de assinar a denúncia contra à máfia, porém, mais de 10 procuradores assinaram uma denúncia contra mim, por injúria, calúnia e difamação, incluíndo os 3 procuradores "corajosos".
A denúncia contra mim, foi porque os apelidei carinhosamente de corruptos. Fui absolvido.
Mas esta história ainda não está encerrada, e há um processo contra o Brasil na OEA para tratar este assunto. Portanto, devemos voltar ao tema de hoje.
Qual tema? Corruptos!
Hoje teve início a operação Hurricane. Bonito nome para mostrar que nosso país é podre. Em outros países, hurricanes provocam estragos inimagináveis. Aqui, apenas uma brisa leve e a venda de alguns jornais e revistas acima do normal. Depois, cai tudo na vala do esquecimento e todos voltam às suas rotinas. Isso mesmo! Rotinas! Isso tudo é rotina.
Segundo o site G1, "a operação Hurricane teve início com a identificação de uma organização criminosa especializada na prática de múltiplos crimes, incluindo exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influências e receptação. Foi apurado durante a investigação o envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro, o que implicou no encaminhamento de Relatório de Inteligência Policial ao Supremo Tribunal Federal, que resultou no Inquérito nº 2424/2006 – STF, presidido pelo Ministro Relator Cézar Peluso."
Foram presos:
O Vice-presidente do Tribunal Regional Federal desembargador José Eduardo Carreira, o Delegado da Polícia Federal de Niterói, Carlos Pereira além do ex-presidente da escola de samba Beija-Flor, Aniz Abraão David, conhecido como Anísio. O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, e Antonio Petrus Kalil, o Turcão, também estão presos. Ao todo foram cumpridos 25 mandados de prisão.
Foram presos também o Procurador Regional da República do Rio de Janeiro, João Sérgio Leal Pereira, e o Juiz do Tribunal do Trabalho da 15ª Região em São Paulo, Ernesto da Luz Pinto Dória.
No total foram presos 25 criminosos, e ainda restam 70 mandados de busca e apreensão, segundo a própria Polícia Federal.
O Brasil já assistiu dezenas de operações deste tipo que culminaram em impunidade. Os acusados estão entrelaçados com outras estruturas do poder e contam principalmente com envolvimento de políticos e sendo assim, acaba em pizza.
As prisões realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram efetuadas graças ao deslocamento de Policiais Federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Por que não utilizaram policias do Rio e de São Paulo?
Porque certamente a operação seria frustrada com o vazamento da informação. Isto significa basicamente, que ainda existem nestas estruturas, muitos envolvidos.
Alexandre Garcia disse recentemente que não estamos no fundo do poço. O fundo do poço ficou lá em cima a muito tempo. Ele tinha razão.
martedì 10 aprile 2007

Os números não mentem, mas enganam os otários


Luis Inácio Lula da Silva foi aprovado hoje por pesquisa popular. Segundo 63,7% dos entrevistados, acham que o desempenho de Lula é ótimo ou excelente. A desaprovação do desempenho pessoal do presidente caiu de 28,2% para 32,5%. Lula é um fenômeno que a própria ciência política não consegue explicar. Não há lógica que sustente esta pesquisa.
No mesmo dia em que a pesquisa foi publicada, dois eventos demonstravam o inexplicável. Pela manhã, o congresso se reunia para discutir o aumento dos salários dos deputados federais. Na parte da tarde, decidiram que não trabalharão mais às segundas-feiras, como se isso acontecesse nos dias de hoje. Os brasileiros já estão acostumados com o fato de não haver expediente em Brasília às segundas e sextas.
Na pesquisa foram entrevistadas 2.000 pessoas. Destas, 90,9 % disseram que a violência aumentou. Podemos então concluir que o desempenho de Lula não foi o suficiente para que as políticas nacionais de segurança pública amenizassem o caos da criminalidade. O nobre presidente chegou a dizer inclusive que a violência "muitas vezes é uma questão de sobrevivência". Lula ainda disse que o problema da violência, é problema de berço. E seu desempenho pessoal está nas nuvens!
Ainda na questão da violência, Lula disse que se baixarmos a maioridade penal, em breve estaremos condenando fetos. Da mesma população que aprovou o desempenho de lula, 81,5% são favoráveis à redução da maioridade penal. E o desempenho pessoal do presidente é de 63,7%?
O PAC - programa de aceleração do crescimento, o último dos golpes do presidente após a sua reeleição, é desconhecido por 59% dos entrevistados. 32,2% dos entrevistados, disseram conhecer o PAC e destes, 57,9% acreditam que o programa será um sucesso. Desmembrando estes números podemos ver outra realidade:
De 2000 brasileiros, 1180 desconhecem o PAC. Somente 644 pessoas disseram conhecer o PAC. Destes 644 que conhecem o PAC, apenas 372 pessoas acreditam no programa. Em resumo, de 2000 pessoas, apenas 372 pessoas apostam no programa do presidente, e mesmo assim, ele obteve o índice de 67,3% de aprovação em seu desempenho pessoal.
Em realidade, apenas 18,6% acreditam no PAC!
Nunca o nível de aprovação à pena de morte foi tão alta. Dos 2000 entrevistados, 980 pessoas - ou 49%, são favoráveis à esta medida. Contrários à medida, são 920 pessoas - ou 46%. Segundo a pesquisa um empate técnico. Mas se observarmos as pesquisas anteriores, veremos que o crescimento da população que deseja a pena de morte é bastante significativa, mas isto, a pesquisa não observou.
Mas neste caso, o mais estranho é que a DataFolha ouviu 5.700 pessoas cujo resultado apontou em 07/04, que 55% da população é favorável à pena de morte e apenas 40% são contra. Será que em 3 dias, o brasileiro mudou de opinião?
A verdade é que uma pesquisa que ouviu 2000 pessoas, não pode ser divulgada pois representa apenas 0,001% das opiniões de todo o país.
É lamentável assistir o país naufragando no mar da impunidade, do descaso e da política suja deste governo instalado com o apoio de um assistencialismo barato.
É lamentável ver as ruas banhadas com o sangue de inocentes enquanto este presidente utiliza o dinheiro público para tornar sua vida mais agradável, gastando 3 milhões em cartão de crédito, cujas comprovações destes gastos foram feitos com documentos forjados e recusados pelo tribunal de contas da união.
É lamentável ver os esforços dos noticiários televisivos para justificar os números que são simplesmente injustificáveis. Lula é a personificação da fossa imaginária em que estamos atolados até o pescoço. E esta pesquisa, representam as moscas que faltavam.
sabato 7 aprile 2007

IMPUNIDADE: Artigo para ser importado

Eu não concordo com o regime socialista. Acho que o comunismo já mostrou a muito tempo para o que servia. Serviu para implantar ditaduras em todo os lugares que conseguiram tomar, executando em seguida milhões de pessoas - por uma causa "justa".
No Brasil, os terroristas que "lutaram" em nome de uma "democracia" para a implantação do "socialismo", chegaram ao poder pelo voto, e não pela luta armada. Sendo assim, podemos admitir que é possível a instalação de um novo regime, sem que para isso sejam necessários atos terroristas que vão de assalto à banco, até o assassinato de inocentes.
Ou seria justo que eu montasse um grupo terrorista para invadir Brasília em nome de uma luta contra a corrupção? Eu poderia assaltar bancos e fazer sequestro por detestar a política corrupta de Lula? Eu gostaria de viver em um país diferente do que é o Brasil hoje. Devo criar um grupo armado para isso?
Cesare Battisti foi preso no Brasil e possui condenação à prisão perpétua por ter participado de movimentos terroristas de esquerda na Itália. Estranhamente, centenas de brasileiros estão se mobilizando para que ele não seja extraditado e passe a viver aqui no Brasil livre de todas as acusações que o levaram à condenação. Leia-se IMPUNIDADE. Nada que nos assuste diante de tantas impunidades existentes no Brasil.
Lula revelou-se o pai da impunidade. Para ele, ninguém nunca deve ser punido. Protegeu aqueles que o rodeava no planalto e que foram protagonistas de um imenso furto generalizado dos cofres públicos, através de contratos superfaturados e criminosos. Recentemente, defendeu o diálogo contra a punição no caso dos controladores de vôo amotinados. Para quem é o principal membro de um partido composto por ex-terroristas, Lula talvez acredite que "punição" seja o mesmo que "justiçamento".
O que incomoda em toda esta história é saber que parece que a impunidade existente neste país, não é suficiente. Agora, políticos defendem a permanência de Cesare Battisti no Brasil, para que todos nós tenhamos piedade de um terrorista condenado.
Vamos frequentar os mesmos restaurantes e andar nos mesmos vagões de um metrô com o ex-terrorista.
Não me assustaria encontrar no litoral paulista, mais especificamente em Ilha Bela, o terrorista Bin Laden tomando sol, sob proteção da polícia brasileira a mando de Lula.
A onda agora é importar a impunidade!
mercoledì 4 aprile 2007

Brasileiros, aproveitem os últimos momentos.

Caiu a última esperança de reavermos a democracia real. O exército demonstrou que não há mais qualquer possibilidade de uma reação dos brasileiros diante deste absurdo socialismo "democrático" imposto por Lula. Daqui por diante, só mesmo se houver um grupo de brasileiros civis que resolva criar "aparelhos" e partir para a "guerrilha" como fizeram no passado os nossos atuais governantes.
A imprensa oficial - leia-se a nova TV ESTATAL dirigida por Franklin Martins, tem por objetivo levar à milhões de brasileiros acéfalos, as mentiras que já estão sendo publicadas desde 2002 por este governo, agora porém, sem que haja questionamentos.
Já foi comprovado que nada que eles façam, será suficiente para que haja um impeachment, ou uma anulação da eleição passada. Embora novamente dólares tenham voado durante a campanha, como vimos no episódio do dossiê tucano, o Supremo Tribunal Eleitoral ignorou, e validou tudo o que pôde validar. O que não conseguiu, caiu na gaveta da prescrição. E por lá ficará durante um bom tempo.
Lula conseguiu! Até Collor está com ele.
A CNBB está com ele. Os tucanos estão com ele. Os pobres estão com ele. Os ricos estão com eles. Os terroristas do passado estão com ele. A imprensa brasileira está com ele. As ONG's estão com ele. O STF está com ele. Os partidos políticos estão com ele. A polícia federal e o Ministério Público estão com ele. O MST está com ele. Milhares de organizações civis estão recebendo verbas do governo, que serão cobradas no momento oportuno. Todos estão com ele. E ele está com Chàvez.
O que não está com ele, está sendo aos poucos destruído, como vimos no episódio dos problemas com o tráfego aéreo. Ele acaba de destruir o exército, apenas usando seus comentários. Lula está alimentando a insubordinação entre os militares, e em qualquer país do mundo, isto é o caos nas forças militares.
Portanto, aproveitem os passeios que o Brasil oferece hoje, livremente, enquanto o MST permite. Vendam as suas fazendas enquanto o MST não as invadem. Enviem legalmente o seu dinheiro para fora do país em um lugar seguro. Tentem preservar seus patrimônios, pois precisarão deles para fazer uma nova vida, em outro continente.
Os aeroportos - ainda que precariamente - estão funcionando, mas em breve estarão fechados. E ninguém mais poderá sair deste país, sob um regime ditador e violento. Violência esta que já está sendo imposta nas ruas brasileiras, pela impunidade.
A julgar pela história do socialismo, devemos lembrar que milhões de pessoas foram executadas em todo o planeta, em nome de um regime que só beneficia a um líder e seus comparsas, em detrimento dos demais cidadãos.
Chàvez já iniciou uma sinistra tomada de poder, e está sendo denunciado à OEA, que também não poderá fazer muito.
Se ninguém percebeu, basta um gesto de Lula para que o Brasil seja tomado. Não haverá qualquer resistência pacífica ou armada. Basta apenas uma medida provisória, um decreto, uma lei, ou um simples pronunciamento para o fim da liberdade e da democracia.
Estamos atolados em corrupção por todos os lados. Milhares de brasileiros já sabem por experiência própria que a justiça, a polícia, o ministério público, e todas as autoridades de segurança pública, renderam-se ao fato de que é impossível combater o crime que está permeando a sociedade. Milhares de pessoas já perderam seus entes queridos em um assalto ou para uma bala perdida, e a impunidade na grande maioria dos casos é a única consequência.
Lula conseguiu até jogar negros contra brancos e brancos contra negros. Ricos contra pobres, e pobres contra ricos. Lula criou divisões que jamais existiram no país, com tamanha rivalidade.
Estamos enfraquecidos, desmoralizados, sem esperança e isto é um prato cheio para a ditadura que está prestes a ser implantada. Somos ovelhas em um cercado. E como disse Lula recentemente, ele está faminto.

Paulinho - 10 anos

Paulinho - 10 anos

A verdade acima de tudo

"Jornalismo é publicar o que alguém não quer que seja publicado. Todo o resto é publicidade"

George Orwell

Assista aos vídeos

Documentário H.O.T. - Human Organ Traffic


Depoimentos na CPI do tráfico de órgãos comprovam: Ministério Público Federal protege traficante de órgãos.

 

Reportagem da Band TV sobre CPI do tráfico de órgãos: Médicos renomados vendem órgãos a 50 mil dólares.

 

Exumação de Paulinho: Delegado Federal que apurou o caso sorri.

 

Assessora de imprensa do Ministério da Saúde (José Serra), se nega a desmentir falsas informações distribuídas pelos transplantistas.

 

Reportagem do Fantástico revela crimes nos transplantes. Rede Globo aceita silenciar para que médicos renomados não fossem punidos.

 

Agricultor denuncia: O médico que matou Paulinho exigia doações para fazer transplantes, e fazia internações falsas fraudando o SUS.

 

... e confirma durante a CPI. Mas nada mudou depois da CPI porque o Procurador Geral da República se nega a dar andamento nas investigações.

 

O homicídio não foi o bastante. O hospital praticou estelionato e extorsão cobrando materiais e procedimentos que nunca foram utilizados.

 

CASO TAUBATÉ

 

Promotor revela: Transplantistas usavam médium para convencer família a doarem os órgãos de pacientes vivos.

 

Enfermeira que participava de transplantes conta como médicos matavam seus pacientes para a retirada de rins.

EM OUTROS PAÍSES

A couple claims a hospital killed their 18-year-old son to harvest his internal organs. Maggie Rodriguez reports.
Watch CBS Videos Online

Assista o documentario HOT

Veja todas os posts e as informaçoes sobre o documentario realizado em Roma, que aborda o assunto trafico de orgaos e que a imprensa brasileira nao quer divulgar. O documentário produzido pela Lupin films (Italia) tem a minha participação e ganhou o festival internacional de cinema em Roma Clique aqui.

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Paulo Pavesi
Gerente de Sistemas, há 10 anos luta contra a Máfia do Tráfico de Órgãos de Minas Gerais. Agora sob proteção internacional do Governo Italiano através de asilo humanitário concedido em 17 de Setembro de 2008
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