venerdì 29 dicembre 2006

Luis Inácio falou

A falta de coerência é uma das marcas deste nosso atual presidente. Lula já e uma grande contradição. Passou a vida toda acusando políticos de serem corruptos. Hoje diz que a corrupção é fruto de imaginação da imprensa.
Lula dizia que faria um governo voltado aos menos favorecidos. Nunca os bancos ganharam tanto dinheiro quanto ganharam com o governo Lula.
Mas o que atrai a minha atenção são os valores morais e pessoais do presidente.
Em 12 de Abril de 2003, 3 cubanos foram executados por tentarem fugir da ilha de Fidel. Naquela época, o popular Lula fez com que o Brasil se negasse a censurar Cuba pelos assassinatos perante a ONU. Algumas notas publicadas pelo Ministério das Relações Exteriores, destinadas a imprensa brasileira, a bem da verdade, criticou a execução. Mas perante a ONU, o Brasil calou-se.
Desta vez, Lula repudia a condenação à morte de Saddam Russein. O presidente reconhece a violência daquele ditador, mas é contra a pena capital.
Se Saddam tivesse deixado Cuba em uma jangada, talvez o nosso presidente aceitasse a execução. Mas como Saddam, apenas dizimou centenas de pessoas, a pena de morte não lhe cabe.

Quando o assunto é Tráfico de Órgãos

O que é mais importante? A ficção ou a realidade?

Para a EMBRATUR (Empresa Brasileira de Turismo), está claro que a ficção é um problema maior.
Em 2006, quando foi anunciado o lançamento do filme "Turistas. Go Home!", a Embratur chegou a pensar na tentativa de bloquear o site www.paradisebrazil.com, divulgando à imprensa que "Teríamos que entrar na questão da legislação da internet. A empresa que hospeda o site responde às leis americanas, não às leis brasileiras".
A Embratur chegou a montar uma força-tarefa para monitorar a reação a "Turistas" no exterior. "Recebemos muitas manifestações de pessoas que viram o trailer e ficaram preocupadas com a imagem do Brasil retratada no filme", explicou a presidente do órgão, Jeanine Pires.
Inúmeras manifestações foram realizadas e um abaixo assinado on line colhia assinaturas para proibir a exibição do filme no Brasil. Prática muito comum em governos ditadores. O empenho do governo em tentar abafar o filme, contou com o apoio de diversos funcionários públicos ministeriais.
Como exemplo, cito um e-mail chamando o povo brasileiro para aderir ao boicote, enviado pela funcionária do Ministério do Turismo, a Consultora do PNUD Lívia Mari Kohiyama. Lívia apresentava os argumentos que deveriam ser considerados para o boicote:

Olá pessoal.

Estou aqui para iniciar uma campanha em massa, e conto com vocês, para BOICOTAR integralmente o filme americano TURISTAS, que estréia lá em 1o de Dezembro e aqui em Janeiro ou Fevereiro, distribuido pela Paris Filmes.

Para quem não sabe, o filme conta a história de 6 jovens americanos que vêm ao Brasil de férias. Chegando aqui tomam uma caipirinha com "boa noite cinderela", são assaltados, sequestrados, torturados e por fim têmos orgãos roubados por traficantes da industria negra dos transplantes.

E num protesto final, a autora reforça e publica de onde partiu a mensagem:
NÃO ASSISTAM, NÃO DÊEM $$$ A UMA PRODUÇÃO QUE SÓ VISA DENEGRIR NOSSA IMAGEM.
Só pra se ter uma idéia, o trailer começa com a frase: "Num país onde vale tudo, tudo pode acontecer!!!". Passem essa mensagem para o maior número de pessoas, pois eu considero que seja nossa obrigação não passar nem na porta dos cinemas que estejam exibindo esse filme.
Obrigada
*Lívia Mari Kohiyama
*Consultora do PNUD
*Ministério do Turismo
*Coordenação-Geral de Qualificação e Certificação DCPAT/SNPDT/MTur
*Esplanada dos Ministérios - Bloco U - Sala 329 70065-900 - Brasília, DF
*Telefone:61 - 3321 8031 - Fax:: 61 - 3321 7594 - Cell 61 8122-7525
Pelo menos fica claro que a mensagem do filme não é tão absurda. Num país onde funcionários de um Ministério do governo, utilizam suas credencias para protestar contra um filme, de fato tudo pode acontecer.
Esta defesa insana, proporcionada por alguns patriotas (idiotas da pátria) brasileiros, não é tão insana quanto a opinião da própria Embratur sobre os problemas reais que o Brasil vem enfrentando com o controle de tráfico aéreo e com os assassinatos no Rio de Janeiro, onde as pessoas são impedidas de descerem de um ônibus, e são queimadas vivas, com total ausência do estado em todos os sentidos.
Para a Embratur, diferente do que proporciona a exibição do filme, a crise aérea e a violência dos recentes ataques no Rio de Janeiro são episódios que não prejudicam a imagem brasileira no exterior.
"Crise aérea tem em todo lugar, por causa de problemas climáticos ou outros fatores. No meu ponto de vista, este problema nos aeroportos não afeta a imagem do País e não gera prejuízos", afirmou o diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur, José Francisco de Salles Lopes.
Já em relação aos ataques no Rio de Janeiro, a Embratur considera:

"É um fato desagradável, mas não é terrorismo, onde o número de vítimas pode chegar a centenas. Apesar disso, temos de trabalhar para minimizar, ou até eliminar (o problema), mas não é algo que afeta o turismo", disse Lopes.

Lopes deixa claro que não conhece o mundo em que vive. Lá fora existem leis, que diferentemente do Brasil, são cumpridas. Não é como no Brasil onde o Presidente da República se beneficia com um esquema montado pelo seu partido para desviar milhões de reais de contas públicas, afirma desconhecer o fato e ninguém é punido.
"A repercussão da violência é mínima. O que são 100 turistas assaltados numa proporção de 1,6 milhão de turistas que vão ao Rio de Janeiro? Isso acontece no mundo inteiro"

Lá fora também não vimos jamais um Presidente da República afirmar que caixa 2 (considerado como crime pela constituição brasileira), é apenas um ato patricado na política brasileira sem maiores consequências.

Parece que quando o assunto é Tráfico de Órgãos, o Brasil - embora denunciado lá fora diversas vezes, por diversos casos - quer ficar longe. Se o filme não tivesse tocado neste assunto, passaria despercebido. No entanto, ao mexer com um dos maiores faturamentos do crime organizado praticado por médicos brasileiros renomados, o filme foi condenado antes de ser julgado.
Meu conselho ao turista que está decido em vir ao Brasil é "Turista. Go Home!".
Se ainda assim decidir vir, tente chegar mais tarde. Espere que os 100 primeiros sejam assaltados, pois dentro desta faixa o Brasil considera normal. Pegue sua senha no Ministério do Turismo e fique atento.
Quanto ao tráfego aéreo, fique tranquilo. Para repatriação de cadáveres, o sistema aéreo tem um esquema de plantão, e está permanentemente em funcionamento.
giovedì 28 dicembre 2006

Aprenda a enriquecer no Brasil em 10 minutos

10 minutos é o tempo necessário para que você leia atentamente este texto. Não requer pratica, habilidade ou memória dinâmica. É bem simples e funciona. Aliás, o resultado é totalmente garantido e ainda que não fosse, eu não teria como devolver à vocês os 10 minutos.
Vou apresentar para vocês dois casos reais. No primeiro, um homem que sabiamente utilizou o caminho correto e hoje está bilionário. No segundo, uma mulher que fracassou ao usar um método totalmente equivocado. Ao falar destes dois casos, estará ilustrado com fatos reais o sucesso deste ensinamento, proporcionado pela justiça brasileira.

CASO 1 - O SUCESSO


O respeitoso banqueiro Edemar Cid Ferreira, ex-dono do ex-banco Santos causou um rombo de mais de 1 bilhão de reais nos cofres da entidade. Formação de quadrilha e lavagem de dinheiro foram algumas das acusações que findaram na condenação deste cidadão, cuja pena estipulada foi de 21 anos de reclusão. Milhares de ex-clientes do ex-banco Santos, foram lesados pelo ex-dono da ex-instituição. Só não é "ex" o prejuízo causado, que aliás é bastante atual.
Ferreira teve sua prisão decretada a partir da sentença judicial, mas graças a um habeas corpus será libertado. No Brasil, A jurisprudência diz que não cabe liminar em Habeas Corpus contra decisão de outro tribunal que negou liminar, a não ser em caso de flagrante ilegalidade. Porém, o advogado do réu, o doutor Arnaldo Malheiros Filho convenceu o Supremo Tribunal Federal a não aplicar a súmula 691 que proíbe liminar contra liminar. O pedido foi aceito.
O Ministro Gilmar Mendes determinou que “cuidando-se de situação excepcional que justifica a não incidência da Súmula 691/STF, conheço deste Habeas Corpus e defiro a liminar requerida, determinando seja expedido o competente alvará de soltura em favor do paciente, salvo se por outro motivo estiver preso”.
Edemar deve voltar a sua mansão no Morumbi para passar o reveillon com a família.


CASO 2 - O FRACASSO


A doméstica desempregada Angélica Aparecida Souza Teodoro, foi presa em flagrante ao tentar roubar um pote de margarina de 200mg, cuja finalidade era alimentar seus filhos. Sem dinheiro, a doméstica não conseguiu achar outra alternativa. Entrou no supermercado e foi flagrada. Algemada, Angélica não teve direito a liberdade provisória e ficou presa durante todo o processo.
Não bastasse, uma decisão judicial determinou que esta doméstica perdesse a guarda dos filhos.
O resultado desta tentativa de furto foi a condenação de 4 anos de prisão em regime semi-aberto e a perda dos filhos. Os advogados de Angélica, cujos nomes não foram revelados, tentaram libertar a doméstica e tiveram 4 habeas corpus negado. Angélica ficou presa por 4 meses até sair a sentença.
Agora você está apto a enriquecer! Basta seguir os passos que te levam ao sucesso. Ao final da leitura, tenho certeza que a sua conclusão é a mesma que a minha. A melhor forma de prosperar no Brasil é roubando. E roubando muito. Esta prática já proporcionou a riqueza de muitos.
Que esta atitude da justiça, sirva de exemplo para aqueles que desejam saciar a fome de seus filhos roubando margarina. Este ato inaceitável deve ser punido da mesma forma que foi noticiado. Edemar foi condenado à reclusão. Angélica foi condenada à cadeia.
Em um jornalzinho qualquer, eu li um texto onde o colunista dizia que a doméstica desempregada merecia mesmo a pena que lhe foi aplicada. "O fato de alguém roubar milhões e não ser preso, não justifica o ato de roubar uma margarina", dizia o jornalista. A sentença na justiça não me preocupa tanto, quanto opiniões como esta. Não se trata de incentivar um crime pequeno.
A ignorante opinião deste colunista, despreza o fato de que para Edemar, um súmula foi ignorada, transformando o deferimento do habeas corpus, no mínimo, suspeitável. Já a doméstica, teve a constituição, as súmulas, as decisões e os indeferimentos de habeas corpus todos voltados contra ela.
Não se trata de julgar os atos dos criminosos, mas de se avaliar a forma como age a justiça.
mercoledì 27 dicembre 2006

Turismo brasileiro quer boicotar um filme


O título diz tudo. Os militantes do partido do dólar na cueca estão tensos com a possibilidade da estréia do filme que retrata - com exagero é verdade - o que é o Brasil.
O exagero não está na história apresentada que de fato é perfeitamente real. O problema está nos elementos que compõem o filme. Os maiores pecados continuam sendo a geografia, a língua e o suposto atraso do Brasil em relação ao resto do mundo.
Um ônibus antigo cuja frente tem o formato de um caminhão sugere que o Brasil é um país ainda atrasado como Cuba. E não é. Ou pelo menos ainda não. O nosso presidente vem se esforçando muito para isso, mas ainda não conseguiu chegar neste nível. É bem verdade também que no Brasil não se fala o espanhol, como os personagens do filme. Aqui mal se fala o português. E para arrematar, o Rio de Janeiro está bem longe da nossa Amazônia, que a bem da verdade, também já não é mais nossa.
O Brasil é o país onde tudo pode virar uma piada. Desde as coisas mais banais, até as mais bizarras. Tudo aqui é motivo de risos. Nos aeroportos, os brasileiros já improvisaram um nariz de palhaço, enquanto aguardam por alguns dias a chegada de um Objeto Voador Não Identificado (AVIÕES), para que as coisas fiquem mais alegres durante os protestos.
Se você não está no Brasil, ou acompanha as notícias somente pelos canais do governo, talvez não saiba a que protestos me refiro. Sem problemas! Eu explico.
O nosso sistema de controle aéreo (referência mundial em se falando de controle de tráfego de aeronaves) está míope. Descobrimos através de uma tragédia que muitos dos aviões que estávamos controlando no espaço aéreo, na verdade eram apenas alguns urubus em busca de comida. Por isso a dificuldade em fazer com que eles (os urubus) cumprissem seus planos de vôo. Já as aeronaves, que agora andam em bando para não se perderem, ficaram sem controle. Isso obviamente não está no filme, pois o mesmo retrata o horror e não a comédia.
Outro fato que não está no filme, é a apunhalada que o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto levou pelas costas. Afinal, não seria de bom tom mostrar uma brasileira sendo presa por apunhalar um deputado, já que todos os brasileiros foram apunhalaram pelas costas pelos deputados e ninguém foi preso.
O tráfico de órgãos que o filme revela, já divulgado em diversos documentos pela pesquisadora Nancy-Sheper Hugues - presidente e uma das fundadoras da Organs Watch, talvez seja o ponto mais incômodo para os brasileiros. É que no Brasil, assim como o controle de tráfego aéreo, os transplantes são “reconhecidos mundialmente pela sua excelência” e não seria também de bom tom, jogar anos de trabalhos no lixo. É bem verdade que segundo auditoria realizada pelo tribunal de contas da união, sequer existe a fila única e democrática tão falada e divulgada, que abre um enorme espaço para que órgãos sejam desviados o tempo todo. Isso sem falar nos médicos processados por assassinarem potenciais doadores de órgãos, retirando-lhes órgãos vitais quando ainda estavam vivos para abastecerem suas clínicas particulares. Também é verdade que os médicos processados não foram condenados, pois o processo já está na justiça aguardando julgamento há pelo menos 20 anos.
Isto é só um blog, e por isso não devo me aprofundar em detalhes, até porque o filme passaria a ser brincadeira de criança, perto da nossa realidade.
Nós, brasileiros, não queremos parecer a fossa do mundo, embora estejamos todos cheirando a fezes. Queremos sim muito carnaval, mulher pelada, praia ensolarada salve salve, música popular brasileira, futebol, feriados prolongados, sombra e água fresca.
Queremos que o Brasil seja um país melhor, desde que para isso não conte com a nossa ajuda. Queremos um tapete persa bem grande para varrer as nossas sujeiras para debaixo dele. Nós queremos contar para o mundo que vivemos em uma democracia onde as urnas eletrônicas elegeram o nosso presidente para mais um mandato, sem que registrássemos estes votos. Nós queremos ser o país cuja democracia é capaz de colocar no poder um homem simples e de pouco estudo, que lutava contra a corrupção e demonstrou ser o centro dela.
Nós apoiamos os dólares na cueca, os desfalques com as ambulâncias, e a roubalheira nos hemoderivados. Torcemos para que um sem terra invada o nosso quintal e arme o acampamento da “luta social”, regada a maconha e tiroteio. Nós queremos igualar os assassinatos de civis nas ruas brasileiras com o número de soldados americanos mortos no Iraque, e tudo sem que ninguém seja punido por isso.
Nós queremos o “bolsa família” para vivermos com R$ 45,00 sem que seja necessário trabalhar. Afinal, o Brasil é lindo demais para se ficar trancado em um escritoriozinho qualquer.
Nós desejamos o aumento de 91% nos salários das autoridades e deputados brasileiros enquanto o salário mínimo é reajustado em alguns reais. Queremos as balas perdidas, que geralmente são encontradas enterradas na cabeça de alguma criança que estava no local errado na hora errada quando o traficante a disparou.
Nós queremos é ver o presidente em sua festa de posse do novo mandato, cujos gastos superam a cifra de um milhão de reais. Dinheiro nosso, fruto de muito trabalho, para que ele continue mais quatro anos sem saber a origem e quem roubou o dinheiro que está sendo usado para pagar suas dívidas pessoais.
Quer saber?
Eu vou apoiar o boicote. Não quero que o mundo pense que estamos tão bem como está sendo retratado no filme, principalmente quando comparamos este insignificante trash, com a nossa realidade.
Aproveitando o texto contribuo para o marketing do meu país. Não percam a festa de Lula. A programação cultural está imperdível com o melhor da música brasileira: Leci Brandão, o grupo Oludum, a banda Sudundum, Geraldo Azevedo, José Mulato e Cassiano, Renato Matos e Célia Porto. Cultura assim aos montes, não se vê todos os dias.
lunedì 18 dicembre 2006

A imprensa é necessária hoje em dia?

Antes do surgimento da internet, a imprensa funcionava como um fiscal do povo. As informações eram levadas ao público através de canais específicos. Cada canal com a sua versão é bem verdade.

Logo, os políticos brasileiros sentiram a importância da imprensa, e passaram a fazer parte - através de laranjas, do quadro societário de diversos órgãos da imprensa. Desta forma, por vários anos, fomos obrigados a aceitar o que nos empurravam. Tudo parecia sempre funcionar perfeitamente e as notícias tinham sempre o peso de uma verdade. Primeiro porque não havia o outro lado, e segundo, os eficientes e bem produzidos materiais jornalísticos, eram convencincentes.

A existência de jornalistas investigativos, era o termômetro de que a imprensa era confiável, pelo menos diante dos nossos olhos.

A ditadura acabou e a imprensa tornou-se livre. Centenas de jornalistas surgiram ditando a nova ordem, e da mesma forma que vieram, se foram. Alguns vestiram de vez a camisa da política e passaram a ocupar cargos públicos. Um exemplo conhecido é o deputado federal Roberto Jeférson, que atuava em um programa popular chamado "o povo na tv", tornando-se anos depois o pivôt de uma das maiores histórias de denúncia de corrupção na política brasileira, delatando atitudes podres do poder, e o poder dos podres.

Até que veio a internet e tudo foi por água abaixo. Os brasileiros descobriram que podiam publicar fatos, narrados sem compromisso, sem rabo preso, e sem preocupação até mesmo com a verdade. Hoje, basta navegar pelas comunidades do Orkut para ler histórias reais contadas pelos seus protagonistas, cheias de emoção, de verdades e muitas vezes de mentiras.

Embora muitos não aceitem esta teoria, a bíblia foi escrita assim. Como um Orkut real. Os apóstolos andavam pelas comunidades à pé, arrebatando milhares de ouvintes. Lá, contavam e ouviam histórias. As palavras eram escolhidas e não vomitadas como são hoje. Com isso, uma história simples de um bebê que nasceu num estábulo, ganhou proporções que hoje, seria impossível - graças a internet.

Os apóstulos deixavam para trás, dezenas de pequenos contos que deixavam os populares maravilhados, que sem internet e sem a imprensa não podiam checar a veracidade. Da mesma forma, acresciam em seus repertórios, histórias que com um pouco de imaginação ganhavam novas dimensões e chegavam aos ouvidos de outras comunidades.

A internet exterminou o jornalismo investigativo. Hoje são tantas as informações que chegam às redações de tvs e jornais, que muitas nem chegam a ser divulgadas, porque um produtor ou editor decide que elas não são importantes. Importantes para dar ibope. O compromisso da imprensa atual é com o Ibope, e com grupos de interesses.

Não se usa o título "PCC", substituído pela desprezível qualificação de "crime organizado". A pedido da segurança pública, o nome "PCC" está excluído para que não se valorize esta facção.
A GloboNews exibiu hoje um programa sobre a internet e a imprensa, impulsionados pelo fato de nós - os internautas - ganharmos o prêmio de "personalidade do ano". E o que acabo de escrever foi comprovado.

Seria obrigação de um programa que pretende discutir um assunto, colocar os dois lados da moeda, que neste caso seria um jornalista e um internauta. A imprensa decidiu no entanto colocar 3 jornalistas, contando com a apresentadora.

A todo momento, os 3 participantes destacavam o "perigo" dos boatos que circulam pela internet. Como se tudo o que é levado ao ar pelas tvs fosse verdade. Basta lembrar que no último ano, a Revista Veja - de maior circulação no país - foi taxada de sensacionalista e partidária, e nesta revista não há a uma só palavra de um internauta. Todos são jornalistas.

Eu confio na Revista Veja, mas não abro mão de ler as "mentiras" dos internautas. A internet nos ensinou a saber classificar o que é verdade ou não. Algumas histórias - embora verdadeiras - são exageradas. Outras são contadas de forma simples que parecem até mentira, e no entanto podem ser compradas item por item.

As informações que chegam na minha tv são editadas. Os textos dos internautas não.

Na tv, os políticos que roubam são "suspeitos". Nos textos dos internautas, são "ladrões".

Já chequei informações distribuídas pela imprensa e descobri que eram mentiras. Também sempre checo as informações dos internautas, e a grande maioria é verdade.

Em um dado momento, os jornalistas começaram a afirmar que o preocupante no caso da internet é a quantidade de informações que chega à cada computador neste país, sem uma pré seleção do que é MAIS importante ou MENOS importante.

Eu pensei então em fazer uma pergunta aos jornalistas. Não foi preciso muito esforço para elaborá-la: "Quem determina o que é importante para mim? Por acaso é a imprensa?"

Entrei no site da GloboNews, procurei um número de telefone em que eu pudesse participar do debate e descobri que não seria possível obter a resposta, pois diferente dos internautas, os jornalistas não abrem canais diretos sem que haja censura. As mensagens enviadas às redações passam por uma peneira.

No caso deste programa, as mensagens de preocupação com as mentiras divulgadas na rede eram diversas. Prefiro acreditar que as mensagens de preocupação com as mentiras divulgadas na rede, foram na verdade escolhidas a dedo dentro tantas outras.

A minha conclusão foi a confirmação de que hoje eu prefiro ler 300 informações escritas de qualquer forma e divulgadas pela internet do que uma única divulgada pela imprensa. Internautas não se preocupam se suas concessões de tv serão renovadas, e nem recebem dinheiro para falar bem do governo. E só este motivo já me basta.

Eu não assisto mais aos jornais das tvs abertas, mas não me desconecto da internet.

sabato 16 dicembre 2006

Medicina perde para a vida mais uma vez

O objeto humano deste texto são os bebês anencéfalos.

Estou feliz mais uma vez, em ter apostado na vida. A medicina perdeu mais uma vez!

Eu explico. Já faz algum tempo que a medicina brasileira tenta através de resoluções com afirmações equivocadas, validar todas as formas de extermínio daqueles que supostamente não possuem chances de vida.

O Ministro da Saúde Humberto Costa, tentou dar aos médicos o poder de escolher quem seria beneficiado com um leito de UTI ou quem seria "desligado". Os argumentos eram objetivos: Pessoas idosas tem pouca chance de sobrevivência e sendo assim, precisaria dar lugar a mais necessitados. Costa - enrolado em ações judicias por fraudes na saúde, tentava na verdade economizar dinheiro. Ele preferia que idosos desocupassem leitos para salvar outras vidas, quando o correto seria aumentar o número de leitos. Tanto é verdade que tal procedimento só seria válido para UTI's públicas, já que em hospitais particulares, com ou sem chance de vida, é possível manter alguém supostamente em fase terminal vivo por muitos anos. Basta que se pague a conta!

Prova disso é a atriz NAIR BELO que já completa mais de 30 dias em coma, respirando por aparelho, com a ajuda dos cuidados particulares do Hospital Sírio-Libânes. Se estivesse em um hospital público e Humbeto Costa no Ministério, ela já estaria "desconectada".

Passado a idéia insana de Humberto Costa, veio a fabulosa idéia de aproveitar órgãos de bebês anencéfalos para transplantes. Novamente, o argumento era matar para salvar. Vários argumentos técnicos e emocionais foram utilizados.

Os argumentos técnicos afirmavam - sem medo de errar - que todo bebê anencéfalo sobrevive apenas algumas horas após o nascimento, uma vez que sem o cérebro, não há chance de vida. Já os argumento emocionais, apelavam para as mães que graças a alta tecnologia, descobriam no início da gravidez que carregavam um corpo sem cérebro. Um ônus psicológico que nenhum pai gostaria de assumir. Num primeiro momento, os médicos conseguiram. Mães que esperavam em seus ventres a chegada de um bebê anencéfalo, manifestaram o desejo de abortar e externaram seus desejos recheados com lágrimas. Tudo caminhava como os médicos desejavam, quando alguém perguntou:

- Mas para aproveitar o anencéfalo para transplantes, não seria necessário levar a gestação até o final, para que os órgãos estejam completamente formados?

A resposta foi SIM! Não é possível abortar uma gravidez para aproveitar os órgãos de um anencéfalo. Seria necessário aguardar o nascimento da criança, e em seguida o seu sacrifício. Desta forma, estava descartado o ônus psicológico, pelo menos para fins de transplantes. Faltava desqualificar as informações técnicas.

De fato a grande maioria dos bebês anencéfalos, não sobrevive por muito tempo. Porém, é sabido que são vários os níveis de anencefalia, assim como são completamente diferentes, o período de vida de cada bebê nestas condições. Sendo assim, não podemos afirmar que TODOS os anencéfalos não sobrevivam muito tempo. E podemos ir além. Alguns completam semanas de vida, alimentando-se, movimentando-se, chorando, e existindo!

Hoje Marcela de Jesus Galante Ferreira completa 27 dias de vida. Marcela nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Patrocínio Paulista. Logo após seu nascimento, Marcela foi batizada já que a previsão era a sua morte. A heroína desta vez foi a natureza que contou com a ajuda da mãe da criança. Cacilda Galante foi por várias vezes sugestionada por médicos à antecipar o aborto. Cacilda resumiu a vida em apenas uma frase:

"Os médicos nunca me davam esperança. Todas as vezes que ia ao médico saía triste. Mas era só sentir o bebê se mexendo e chutando a minha barriga que ficava feliz de novo".

O ônus psicológico era imposto à mãe pelo médico. Marcela respondia lá de dentro com um forte chute e Cacilda - atenta à vida - entendia o recado. Embora todas as apostas pela morte, os médicos foram obrigados a reconhecer a vida.

"A Marcela reage com um bebê normal", disse a médica. "

Quando alguém põe o dedo perto de sua mãozinha, ela o agarra, como qualquer bebê. Sente dor na parte que lhe falta da cabeça", repetiu a doutora.

E para a infelicidade dos apostadores, Marcela pode ter alta nos próximos dias.Um documentário recentemente exibido em um canal de tv à cabo, mostrou o caso de uma criança de poucos anos de vida, que devido a uma doença grave, precisou remover metade de seu cérebro. Tal procedimento pode ser realizado até o oitavo ano de vida, pois segundo o documentário, o cérebro é capaz de assumir, com uma única metade, as funções de todo o cérebro.Fica a lição de que enquanto há esperança, há vida. Que seja pela oração, pelo amor, pela necessidade ou por qualquer outra situação, acreditar na vida sempre valerá à pena.
mercoledì 13 dicembre 2006

E nem acabou o ano!

Final de mandato, final de ano, final de esperança.

Deputados mensaleiros uniram-se a Senadores sanguessugas e entraram num acordo: Vamos dobrar nossos salários!

Eu não entendo muito bem como funcionam estes acordos que somos nós que pagamos e nem somos consultados. Aliás, o acordo foi tão bem fechado, feito de tal forma que nem vai precisar passar pela votação no congresso.

Mas isso nem incomoda mais a minha insônia. A minha insônia desta noite foi em busca de uma informação que li sobre a conclusão de Aldo Rebelo PCdoB-SP (autor do importante projeto do dia nacional do Saci Pererê).

Rebelo disse que as despesas com o aumento serão compensadas com cortes nos gastos das duas Casas. Ou seja, o aumento não vai fazer diferença nenhuma para nós brasileiros. Será?

Imagine que a folha de pagamento da Câmara até este aumento, correspondia a modesta e insignificante quantia de R$ 6.553.600,00 (por extenso: seis milhões, quinhentos e cinquoenta e três mil e seicentos reais). Para que a câmara possa pagar o novo salário, serão desembolsados mais R$ 6.553.600,00 (por extenso: seis milhões, quinhentos e cinquoenta e três mil e seicentos reais), sendo que esta última cifra será proveniente de cortes de despesas das casas (câmara e senado).

Muito bem! Agora vamos imaginar que um brasileiro que recebe um salário mínimo hoje, e não tem direito à educação, saúde, justiça, saneamento básico, moradia, e outros benefícios superfluos, tem ao final de um mês de trabalho (sem faltar às segundas e sextas), a exagerada quantia de R$ 350,00 (por extenso: Trezentos e cinquoenta reais) aprovados com muito sacrifício pela lei nº 11.321,de 07.07.2006.

Se este brasileiro reunisse a família e dissesse: vamos fazer cortes nas despesas para que possamos ter uma renda em dobro, seguindo o exemplo do congresso, ele precisaria deixar de gastar R$ 350,00 para que no final do mês lhe sobrassem R$ 700,00.

Onde vamos chegar com estas contas? É simples. Para que o brasileiro assalariado mínimo dobrasse sua renda cortando gastos de sua casa, ele não poderia adoecer, comer, tomar banho, dormir, andar de ônibus, tomar água, ler, descansar e em resumo, viver. Obviamente em um mês sem as necessidades básicas, ele estaria morto em pouco mais de 7 dias.

Já os deputados, dizem que vão cortar despesas em torno de R$ 6.553.600,00 milhões e que isso não vai alterar em nada o andamento da câmara e do senado. Portanto, os gastos nestas casas com despesas mensais poderiam servir para manter uma outra câmara e um outro senado com folga, e sem matar ninguém de fome, sede ou de ignorância. Aliás, ainda sobraria muito dinheiro.

Com este novo aumento de salário, pagaríamos aos deputados por um ano de trabalho, o montante de R$ 157.286.400,00 (por extenso: Cento e cinquoenta e sete milhões, duzentos e oitenta e seis mil e quatocentos reais). Ao final de cada mandato, teríamos pago aos abastados a desprezível quantia de R$ 629.145.600,00 (por extenso: Seicentos e vinte e nove milhões, cento e quarenta e cinco mil e seicentos reais). Ou seja, pouco mais de meio bilhão de reais.

Obviamente não estou contando o dinheiro de verbas de representação, auxílio moradia, auxílio alimentação, gasolina, correios, funcionários (que são pagos pela câmara), passagens aéreas, cafézinho, getons e propinas (hemoderivados, ambulâncias, mensalão e cuecas).

De uma coisa podemos ter certeza. O dinheiro do salário mínimo do trabalhador brasileiro, ao menos é bem empregado. Ele frequenta o trabalho de segunda à sexta, não sai em missão oficial, e você pode conferir o que ele fez, que é de qualidade e pode ser observado e avaliado por qualquer um.

Já os deputados estão sempre viajando em missão oficial, passam dois dias da semana em casa, e pelo resultado das últimas CPIs, não pode ser avaliado ou observado.

Obviamente a comparação feita aqui foi apenas uma brincadeira para que você que está lendo pudesse compreender melhor as minhas indignações. Até porque, eu nem somei o bolsa família R$ 45,00 (por extenso: Quarenta e cinco reais) aos salários dos trabalhadores brasileiros o que certamente pesaria muito para os cofres do país.

Dia 14 tem churrasco no planalto

Todo ano, eu dedico alguns dias da minha vida para declarar o imposto de renda. Sempre chego a algumas conclusões interessantes.

1º. O governo não confia em mim, e cobra o imposto na fonte para que o dinheiro nem passe pela minha conta corrente.

2º. Todos os anos eu tenho direito a restituição, o que significa dizer que o governo confisca do meu salário um valor maior do que eu realmente devia.

3º. Este dinheiro recolhido acima do que era devido, só será devolvido quando o governo bem entender. Pode ser em qualquer dia, qualquer mês, ou até mesmo no ano consecutivo à declaração.

4º. Dizem os especialistas que eu ganho muito mal. Eu explico. Tive a oportunidade de ouvir a entrevista de um economista que disse que o governo usa o dinheiro do imposto de renda para a saúde, educação, segurança pública, infra-estrutura entre diversos outros benefícios. Sendo assim, pela qualidade do serviço prestado, eu devo estar mesmo ganhando muito mal.

Se por obra do esquecimento, algo não for declarado, a malha fina me engole. Então serei chamado a dar explicações, apresentar provas, documentos, extratos e recibos. Na falta de uma boa justificativa para um dinheiro não declarado, serei acusado de sonegador e posso até mesmo ser preso.

Já na contabilidade das campanhas eleitorais as regras são diferentes. Um candidato deve declarar ao TSE todo o dinheiro arrecado, com as suas respectivas comprovações e fontes declaradas. Num passado recente, o próprio Presidente da República afirmou que não apresentar comprovantes é prática comum no Brasil. Esta prática comum é na verdade conhecida como caixa 2, ou como alguns preferem, dinheiro não contabilizado.

No Brasil existe a nomenclatura do pobre que não pode nada e do rico que pode tudo. Veja o exemplo a seguir. Se o pai de um garoto em coma desliga os aparelhos que o mantém vivo, é homicídio. Porém, se quem desligou o aparelho foi um médico, é eutanásia. O homicídio é crime e o pai vai preso, já a eutanásia é um tabu que deve ser discutido por diversos setores da sociedade.

Nesta linha, o nosso Presidente da República, cuja campanha do mandato anterior foi construída com caixa 2 e dinheiro de paraísos fiscais, terá este ano novamente suas contas aprovadas, mas desta feita com ressalvas. É que algumas quantias desprezíveis não foram devidamente comprovadas e foram doadas de forma ilegal. Segundo os especialistas, um pequeno erro já corrigido.

Esta é a conclusão deste ano. As minhas contas foram aprovadas, mas não há uma data certa para que me devolvam o dinheiro que me foi cobrado indevidamente, e nenhuma autoridade vem a público dizer quando vai me pagar. Já as contas de Lula foram rejeitadas por mais de uma vez, e as autoridades já garantiram que o churrasco da diplomação será no dia 14 deste mês, exceto se o churrasqueiro oficial do presidente não se envolver com a compra de outro dossiê por ai.


lunedì 11 dicembre 2006

De onde afinal vem o exemplo?

Traficantes do Rio de Janeiro deram uma demonstração de igualdade de direitos na semana passada, quando assaltaram o carro que conduzia a pessoa mais poderosa da justiça brasileira.

Em missão oficial, a Ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal Ellen Grace Northfleet, atravessava a linha vermelha quando um bando de traficantes decidiu assaltar a comitiva. Indiferente à patentes e títulos, o bando cumpriu a constituição federal à risca: assaltou a ministra - cumprindo com a mais pura fidelidade, o que determina a constituição.

Segundo as leis brasileiras, todos os cidadãos são iguais perante à lei. E na falta dela também.

Sendo assim, não haveria ali qualquer manobra jurídica, nem qualquer recurso que pudesse engavetar o assalto como acontece com alguns processos judiciais específicos. Afinal, muitos brasileiros são assaltados naquela via e não seria justo que traficantes fizessem uma triagem, ou ainda usassem a influência política para selecionar suas vítimas. Todos somos iguais perante a lei, e na falta dela também.

Como cidadãos cumpridores de seus deveres, os traficantes impediram que a comitiva prosseguisse, confiscando o veículo no qual a ministra viajava pela cidade carioca.

Para a imprensa, a Ministra disse que não achou o assalto um absurdo, pois isso poderia acontecer em qualquer lugar do país. Olhando para os assaltos que ocorrem em Brasília à luz do dia e das câmeras de tv, e o que se transporta atualmente pelas cuecas impunes em aeroportos brasileiros, de fato o prejuízo não foi tão grande. Aliás, levar o carro da comitiva foi coisa de amador, perto do que a Ministra tem observado atentamente em silêncio.

Os responsáveis pela segurança pública do Rio de Janeiro, concluíram que a falha foi da segurança da Ministra, que parecia estar apreciando a paisagem e não perceberam a aproximação dos traficantes. Já a segurança, acusada injustamente, transfere a culpa para a comitiva da Ministra que abriu mão da escolta da Polícia Federal a que tem direito.

Para que o fato não se repita, as autoridades envolvidas reuniram-se e em poucos minutos apresentaram a solução: Daqui por diante, a comitiva não atravessa mais a linha vermelha sem escolta da Polícia Federal.

Tal escolta não pode ser solicitada por qualquer brasileiro, que deve contar com a própria sorte. Desta forma, a Ministra recebeu um benefício que deveria ser extendido à todos os brasileiros, pois como bem sabem os traficantes, todos são iguais perante à lei, e na falta dela também.

Repare que em nenhum momento, qualquer autoridade que acompanhou o caso e teve poder para tomar uma atitude, determinou que a violência fosse extinta em definitivo. Preocuparam-se apenas em garantir a segurança futura da Ministra, para que você e eu possamos ser assaltados com tranquilidade, sem incomodar a "justiça".

Na prática, podemos dizer que o exemplo dado pelos traficantes deve servir como base para a educação dos nossos filhos. A Ministra foi assaltada como todo cidadão também é, e mesmo com o fato de ocupar um importante cargo público, nenhum privilégio lhe foi dado. Saiu da cena do crime à pé. Já o exemplo dado pelas autoridades, deve ser sempre repudiada, pois a atitude tomada visava o benefício de uma cidadã que não é e nem pode ser melhor do que eu, ou melhor que você, jogando no lixo o artigo constitucional que garante: Todos são iguais perante a lei, e na falta dela também.

A imprensa perguntou a um político muito próximo do poder executivo em Brasília, o que achava do fato de os traficantes não serem impedidos de cometerem tais crimes que atingem a todos os cidadãos. Acostumado a lidar com estas sinucas, e parecendo estar ainda em rítmo de campanha, o político respondeu:

"Deixa os homens trabalhar!!"

Paulinho - 10 anos

Paulinho - 10 anos

A verdade acima de tudo

"Jornalismo é publicar o que alguém não quer que seja publicado. Todo o resto é publicidade"

George Orwell

Assista aos vídeos

Documentário H.O.T. - Human Organ Traffic


Depoimentos na CPI do tráfico de órgãos comprovam: Ministério Público Federal protege traficante de órgãos.

 

Reportagem da Band TV sobre CPI do tráfico de órgãos: Médicos renomados vendem órgãos a 50 mil dólares.

 

Exumação de Paulinho: Delegado Federal que apurou o caso sorri.

 

Assessora de imprensa do Ministério da Saúde (José Serra), se nega a desmentir falsas informações distribuídas pelos transplantistas.

 

Reportagem do Fantástico revela crimes nos transplantes. Rede Globo aceita silenciar para que médicos renomados não fossem punidos.

 

Agricultor denuncia: O médico que matou Paulinho exigia doações para fazer transplantes, e fazia internações falsas fraudando o SUS.

 

... e confirma durante a CPI. Mas nada mudou depois da CPI porque o Procurador Geral da República se nega a dar andamento nas investigações.

 

O homicídio não foi o bastante. O hospital praticou estelionato e extorsão cobrando materiais e procedimentos que nunca foram utilizados.

 

CASO TAUBATÉ

 

Promotor revela: Transplantistas usavam médium para convencer família a doarem os órgãos de pacientes vivos.

 

Enfermeira que participava de transplantes conta como médicos matavam seus pacientes para a retirada de rins.

EM OUTROS PAÍSES

A couple claims a hospital killed their 18-year-old son to harvest his internal organs. Maggie Rodriguez reports.
Watch CBS Videos Online

Assista o documentario HOT

Veja todas os posts e as informaçoes sobre o documentario realizado em Roma, que aborda o assunto trafico de orgaos e que a imprensa brasileira nao quer divulgar. O documentário produzido pela Lupin films (Italia) tem a minha participação e ganhou o festival internacional de cinema em Roma Clique aqui.

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Paulo Pavesi
Gerente de Sistemas, há 10 anos luta contra a Máfia do Tráfico de Órgãos de Minas Gerais. Agora sob proteção internacional do Governo Italiano através de asilo humanitário concedido em 17 de Setembro de 2008
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