martedì 16 febbraio 2010
OEA aparelhada e afiada a interesses comunas brasileiros
16:00 | 
Pubblicato da
Paulo Pavesi |
Denuncias contra o Brasil estao sendo ignoradas pela Organizaçao dos Estados Americanos. Na verdade, esta acusaçao nao é justa. Nos ultimos 2 anos, a OEA (aquela que apoiou Zelaya) condenou o Brasil duas vezes:
Em 2009 a Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), condenou o Estado brasileiro por grampear ilegalmente o telefone de líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), divulgar as gravações e não penalizar autoridades responsáveis pela quebra do sigilo telefônico. Leia mais
Em 2010 a Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), condenou o Estado brasileiro a pagar indenização para a família do agricultor Sétimo Garibaldi, assassinado em novembro de 1998, num acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), no município de Querência do Norte, região noroeste do Paraná. Leia mais
Percebe-se certa tendencia a beneficiar movimentos de esquerda, das quais sabemos, sao abastecidas financeiramente pelo proprio governo brasileiro. A OEA tem ajudado o governo Lula a distribuir indenizaçoes a aliados do proprio governo que cometem crimes com uma certa frequencia. Casos que afrontam o governo Lula estao sendo colocados na geladeira até serem esquecidos.
Nao foi em vao que Lula doou a OEA U$ 300 mil em dezembro de 2008. Na época, o secretário-executivo da Comissão, Santiago Canton, agradeceu ao Governo brasileiro pela doação, a qual, disse, "é uma mostra do compromisso sério do país com o sistema interamericano de direitos humanos".
Nesta semana, a comprovaçao de que a OEA tem servido a interesses de esquerda veio atraves de Celso Amorim. Segundo a agencia EFE, Amorim defendeu o presidente da OEA em entrevista no Chile:
Santiago do Chile, 12 fev (EFE).- O ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, em visita ao Chile, afirmou hoje que as críticas do diário "The Washington Post" ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, não têm fundamento.
O Brasil foi o primeiro país a apoiar a reeleição de Insulza à frente OEA. A decisão sobre o novo líder da organização será no próximo dia 24 de março.
"As críticas são totalmente sem fundamento. Além disso, a posição de José Miguel Insulza em Honduras foi a mesma que a do Brasil e a da maioria dos países", disse Amorim em entrevista coletiva ao lado do chanceler chileno, Mariano Fernández.
O próprio chanceler chileno anunciou ontem que enviará uma carta ao jornal em resposta a um editorial no qual opina que os EUA devem se opor à reeleição de Insulza como secretário-geral da OEA.
O influente jornal criticou a "inação" de Insulza perante "líderes autoritários, como na Venezuela e na Nicarágua", e atuação da organização em Honduras, para ele "agressiva, mas trôpega"
"Os que criticam são justamente os que tomaram posições distintas (em Honduras). Todos nós defendemos o Governo legítimo e queríamos a reinstalação do presidente (deposto, Manuel) Zelaya", ressaltou Amorim.
"Não foi possível. Muito bem. A história segue, será preciso trabalhar nisso, mas em todos os momentos em que tivemos que trabalhar juntos (...) tenho apenas palavras positivas sobre o trabalho de José Miguel Insulza", acrescentou.
Entre esse trabalho conjunto, Amorim citou também a derrogação da suspensão de Cuba do organismo.
"Acho que as críticas são de gente que tem uma visão muito estreita das coisas", ressaltou.
Amorim iniciou hoje a visita oficial a Santiago com uma reunião com o presidente eleito, Sebastián Piñera. Depois, encontrou o vice-presidente e ministro do Interior, Edmundo Pérez Yoma, e o chanceler chileno. EFE
Basta lembrar que Celso Amorim vem defendendo ditaduras pelo mundo. Apoia Chaves e é uma voz isolada quando o assunto é a possibilidade de que o IRA construa armas nucleares. O apoio de Amorim indica qual o sentido da atual OEA e quais os objetivos desta instituiçao.
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