martedì 2 settembre 2008

Secretaria de Direitos Humanos do Lula

A Secretaria de Direitos Humanos está ligada diretamente ao Presidente Lula, cujo governo está atolado em corrupção. Para comandar a Secretaria, não poderia ser diferente. Num governo onde os valores estão distorcidos, onde os fins justificam os meios, nada melhor que alguém da "turma" para comandar esta pasta, que tem status de Ministério.

Só mesmo alguém com uma visão distorcida da realidade para comandar direitos humanos no governo Lula. Direitos Humanos no Brasil está voltado para atender interesses de comunistas do passado, como foi Paulo Vanucchi, atual secretário da pasta. Hoje, Vanucchi tem como missão a revanche e a perseguição daqueles que no passado defenderam a pátria dos marginais que assaltavam bancos, sequestravam embaixadores, explodiam bombas em quartel, além de justiçarem os próprios amigos. Uma realidade que a secretaria comandada por Vanucchi parece não se lembrar. O que importa agora é ter a cabeça de alguns militares em uma bandeja. É Isso que Vanucchi chama de direitos humanos.

Em novembro de 2007 a ONU divulgou um relatório afirmando que no Brasil existe tortura e que é uma tortura sistemática. Segundo a ONU, as cadeias públicas são verdadeiras torturas. No entanto, o expert em direitos humanos rebateu:

"Isso não é verdade. Há uma orientação das autoridades policiais brasileiras, federais e estaduais, de não praticar tortura. As torturas acontecem, porque há notícias, mas em cada um dos casos que chega à Secretaria nós não deixamos de tomar providências."

Neste ponto Vanucchi demonstra que desconhece completamente Direitos Humanos. A constituição diz que os detentos devem receber condições dignas e possibilidades reais de recuperação para o retorno a sociedade. Porém, o que existe são depósitos humanos cuja recuperação é praticamente impossível. Defensores dos Direitos Humanos se negam a falar em pena de morte, mas violam a dignidade humana de cada detento do país. Sem medo de errar, se consultar a população carcerária muitos gostariam de estar morto a viver naqueles depósitos. Neste caso, será que o Secretário está apurando cada um dos 300 mil torturados?

O relatório da ONU ainda afirma que a superpopulação carcerária leva a um nível generalizado de violência. E o expert em Direitos Humanos também rebate: "Não posso aceitar isso, porque certamente deve haver algumas prisões onde não há superlotação", afirmou. O Secretário desconhece se no Brasil existe alguma cadeia pública que não esteja superlotada, e quer rebater o relatório?

Faço parte de um grupo de parentes de vítimas da violência. Neste grupo temos o conhecimento de mais de 200 casos de assassinatos de todos os tipos. Muitos foram torturados fisicamente, e outros psicológicamente. Certamente o ex-torturado Vanucchi desconhece quem são estas pessoas, pois jamais ofereceu qualquer apoio aos seus familiares. A Secretaria dos Direitos Humanos, conhece tanto as vítimas da violência, quanto conhece as cadeias que não estão superlotadas.

Em sua ficha, Vanucchi destaca sua "Militância política clandestina de oposição ao regime militar" e se gaba de ter sido preso político em São Paulo, um dos 34 signatários do amplo dossiê entregue ao presidente nacional da OAB, Caio Mário da Silva Pereira, em 23 de outubro de 1975, arrolando os nomes de 233 torturadores, descrevendo os métodos de tortura, as unidades onde eram praticadas, e apresentando uma primeira lista geral dos assassinados desde 1964. Seria interessante que, como Secretário, fizesse um novo dossiê sobre as vítimas da violência que ocorre graças a ausencia do estado. Mas ele está preocupado com o seu passado e quer vingança. Não tem tempo para isso. Não tem tempo para escrever um e-mail para os familiares das vítimas.

O Secretário de Direitos Humanos quer a cabeça dos militares que torturaram terroristas do passado, e isto é o que lhe importa agora. Estranhamente, o expert em Direitos Humanos tem dito que não é possível ser Secretário de Direitos Humanos sem revirar o passado à caça aos torturadores, e ao mesmo tempo, vem ignorando aqueles que estão sendo torturados dia a dia, e que ele mesmo não toma qualquer providência para evitar.

A tortura do regime militar não é o problema, pois ela existe ainda hoje, em número maior e em condições mais absurdas. Estamos em um "estado democrático de direito". A própria ONU reconhece e Vanucchi nega. Antes existia um regime militar, onde a tortura era compreensível pelas circunstâncias da época: bombas, atentados e violência contra o estado. Hoje, dizem que estamos em uma democracia, num estado de direito democrático, onde torturas não são admissíveis mas fazem parte do dia a dia.

Quem combate tortura, combate a vida toda. Não só a tortura na época em que foi torturado. Quem combate tortura não pode ser conivente a ela.

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Paulinho - 10 anos

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Depoimentos na CPI do tráfico de órgãos comprovam: Ministério Público Federal protege traficante de órgãos.

 

Reportagem da Band TV sobre CPI do tráfico de órgãos: Médicos renomados vendem órgãos a 50 mil dólares.

 

Exumação de Paulinho: Delegado Federal que apurou o caso sorri.

 

Assessora de imprensa do Ministério da Saúde (José Serra), se nega a desmentir falsas informações distribuídas pelos transplantistas.

 

Reportagem do Fantástico revela crimes nos transplantes. Rede Globo aceita silenciar para que médicos renomados não fossem punidos.

 

Agricultor denuncia: O médico que matou Paulinho exigia doações para fazer transplantes, e fazia internações falsas fraudando o SUS.

 

... e confirma durante a CPI. Mas nada mudou depois da CPI porque o Procurador Geral da República se nega a dar andamento nas investigações.

 

O homicídio não foi o bastante. O hospital praticou estelionato e extorsão cobrando materiais e procedimentos que nunca foram utilizados.

 

CASO TAUBATÉ

 

Promotor revela: Transplantistas usavam médium para convencer família a doarem os órgãos de pacientes vivos.

 

Enfermeira que participava de transplantes conta como médicos matavam seus pacientes para a retirada de rins.

EM OUTROS PAÍSES

A couple claims a hospital killed their 18-year-old son to harvest his internal organs. Maggie Rodriguez reports.
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Paulo Pavesi
Gerente de Sistemas, há 10 anos luta contra a Máfia do Tráfico de Órgãos de Minas Gerais. Agora sob proteção internacional do Governo Italiano através de asilo humanitário concedido em 17 de Setembro de 2008
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